No relógio, os ponteiros anunciavam o momento tão esperado pelas torcidas da dupla Atle-Tiba: o início do primeiro clássico de 2015. Em campo, os jogadores entram segurando uma faixa em homenagem ao atleta que tanto honrou a camisas dos dois times, Antônio Dionísio Filho (58), o Dionga: “Sangue Bom, valeu por honrar nossas camisas.” No Couto Pereira, um minuto de silêncio rompido pelos aplausos da torcida.
Nas arquibancadas, assim como na cabine da rádio Banda B, na qual Dionga foi comentarista por 15 anos, o sentimento é de saudade. “Ele deixa um legado só de coisas boas e a corrente do bem tem que continuar. É muito difícil, na verdade, imaginar o Couto Pereira, um clássico Atle-Tiba sem o Dionga”, lamentou o locutor esportivo da rádio, Marcelo Ortiz.
“O Dionísio é um ser de luz, uma pessoa especial que deixou marcado seu nome na história dentro do campo e depois no jornalismo como radialista, comentarista, colunista”, completou o também comentarista Serginho Prestes.
Toby, campeão brasileiro de 1985 e campeão paranaense de 1979 pelo Coritiba, é hoje integrante da Confraria dos Ex-jogadores do Coxa. Ele foi companheiro de campo de Dionísio e lembrou, durante a clássica partida de domingo (22), do grande atleta que ele foi vestindo a camisa verde e branca. "Lateral esquerdo de bastante força, bastante marcação, honesto, disciplinado, um jogador bastante importante pra história do Coritiba", destacou.
"Na época que jogou se responsabilizou pela sua posição, foi titular absoluto em todo o tempo que esteve vestindo a camisa do Coritiba e foi uma grande honra ter jogado com ele e ter participado da carreira dele", disse.
Sobre Dionga
No Coritiba, Dionga atuou entre 1979 e 1980, com outra passagem entre 1988 e 1989. Foram 88 jogos com a camisa do Coritiba. Também ex-jogador do Atlético Paranaense, o lateral esquerdo foi fervoroso militante de um futebol paranaense mais forte. Ele também atuou por Guarani, Atlético Mineiro, Internacional e Pinheiros. O “sangue bom”, como era chamado, faleceu na semana que precede o principal clássico do estado: o Atle-Tiba.
Na manhã deste domingo (22) dia do jogo, familiares, amigos e companheiros de trabalho do eterno ex-jogador e comentarista se reuniram para a missa de Sétimo Dia da sua morte, na Igreja dos Passarinhos, no bairro Bigorrilho.
"Espero que nós, os torcedores e, de modo geral, não esqueçamos o grande cidadão, grande jogador e grande pessoa que ele foi e todas as homenagens serão poucas perante a pessoa que ele foi", terminou Toby.
No relógio, os ponteiros anunciavam o momento tão esperado pelas torcidas da dupla Atle-Tiba: o início do primeiro clássico de 2015. Em campo, os jogadores entram segurando uma faixa em homenagem ao atleta que tanto honrou a camisas dos dois times, Antônio Dionísio Filho (58), o Dionga: “Sangue Bom, valeu por honrar nossas camisas.” No Couto Pereira, um minuto de silêncio rompido pelos aplausos da torcida.
Nas arquibancadas, assim como na cabine da rádio Banda B, na qual Dionga foi comentarista por 15 anos, o sentimento é de saudade. “Ele deixa um legado só de coisas boas e a corrente do bem tem que continuar. É muito difícil, na verdade, imaginar o Couto Pereira, um clássico Atle-Tiba sem o Dionga”, lamentou o locutor esportivo da rádio, Marcelo Ortiz.
“O Dionísio é um ser de luz, uma pessoa especial que deixou marcado seu nome na história dentro do campo e depois no jornalismo como radialista, comentarista, colunista”, completou o também comentarista Serginho Prestes.
Toby, campeão brasileiro de 1985 e campeão paranaense de 1979 pelo Coritiba, é hoje integrante da Confraria dos Ex-jogadores do Coxa. Ele foi companheiro de campo de Dionísio e lembrou, durante a clássica partida de domingo (22), do grande atleta que ele foi vestindo a camisa verde e branca. "Lateral esquerdo de bastante força, bastante marcação, honesto, disciplinado, um jogador bastante importante pra história do Coritiba", destacou.
"Na época que jogou se responsabilizou pela sua posição, foi titular absoluto em todo o tempo que esteve vestindo a camisa do Coritiba e foi uma grande honra ter jogado com ele e ter participado da carreira dele", disse.
Sobre Dionga
No Coritiba, Dionga atuou entre 1979 e 1980, com outra passagem entre 1988 e 1989. Foram 88 jogos com a camisa do Coritiba. Também ex-jogador do Atlético Paranaense, o lateral esquerdo foi fervoroso militante de um futebol paranaense mais forte. Ele também atuou por Guarani, Atlético Mineiro, Internacional e Pinheiros. O “sangue bom”, como era chamado, faleceu na semana que precede o principal clássico do estado: o Atle-Tiba.
Na manhã deste domingo (22) dia do jogo, familiares, amigos e companheiros de trabalho do eterno ex-jogador e comentarista se reuniram para a missa de Sétimo Dia da sua morte, na Igreja dos Passarinhos, no bairro Bigorrilho.
"Espero que nós, os torcedores e, de modo geral, não esqueçamos o grande cidadão, grande jogador e grande pessoa que ele foi e todas as homenagens serão poucas perante a pessoa que ele foi", terminou Toby.