Vinte e quatro de fevereiro de 1966. Neste emblemático dia, o Coritiba contratava um novo atleta de apenas 20 anos. Jovem, alto, “polaco da Barreirinha”, Dirceu Krüger chamou a atenção do time coxa-branca enquanto atuava pelo Britânia. Confirmado como novo atleta Alviverde, ele estreou três dias depois de assinar o contrato. E é claro, deixou sua marca, contra o Grêmio, campeão gaúcho da temporada. Depois de 49 anos, Krüger segue nos corredores do Couto Pereira, dividindo seu conhecimento e se dedicando diariamente ao clube que sempre amou.
Krüger foi lendário já em seus primeiros jogos: oito gols em oito partidas. A relação entre Krüger e Coritiba foi de amor logo de cara, até porque, ele era coxa-branca de arquibancada, que frequentava o Belfort Duarte juntamente com seu pai.
Com o passar do tempo, Krüger dava mostras de que seus oito primeiros jogos foram apenas um cartão de visita. A maneira como atuava, a dedicação mostrada dentro de campo, os gols e dribles, encantavam o torcedor. “Quando cheguei ao Coritiba minha intenção era apenas ser titular e permanecer como titular do time. Acho que consegui”, brinca o Flecha Loira. Aliás, o apelido de Flecha Loira foi dado pelo jornalista Albenir Amatuzzi, pela maneira como Krüger carregava a bola e passa pelos adversários, com tamanha velocidade.
Mas é impossível falar da passagem de Krüger pelo Coxa sem contar o acidente de 1970, quando o jovem quase perdeu a vida atuando pelo Coxa. Na partida contra o Água Verde, no Belfort Duarte, ele acabou se chocando contra o atacante adversário. No lance teve uma grande perfuração de intestino. Krüger teve a alma guerreira de todo coxa-branca e se recuperou após 70 dias de muito esforço.
Voltando aos gramados foi um dos atores principais de uma década de ouro coritibana, que contou com título do Torneio do Povo, um histórico e único hexacampeonato paranaense. Isso sem contar nos gols, jogadas individuais e dedicação destinada de Krüger ao Verdão.
Mas a relação de Coritiba e Krüger era muito intensa para acabar com sua aposentadoria dos gramados. O Flecha Loira seguiu se dedicando diariamente ao Coxa fora de campo, como membro de comissão técnica, diretoria e muitas vezes como treinador. Sempre que chamado, Dirceu Krüger jamais disse não e com toda certeza jamais dirá não ao Coritiba.
A beira do campo Krüger também entrou para história e é o segundo treinador que mais dirigiu o Coxa, atrás apenas da lenda Felix Magno. Ele está à frente de figuras como Tim e Ênio Andrade, também peças fundamentais da vida do Coritiba.
"Tive convites para sair do Coritiba em diversas situações, como atleta, treinador, dirigente. Mas aqui é minha casa, nunca tive a menor vontade de deixar este clube. O Coritiba é minha vida", dispara Krüger.
Atualmente Krüger dividi sua experiência pelos corredores do Couto Pereira como supervisor técnico das categorias de base e como maior lenda do clube. Em cada corredor que passa, Krüger enche os setores do Couto Pereira de alegria.
"Só tenho a agradecer a todos que de alguma maneira fizeram parte da minha história no Coritiba. Jogadores, atletas, diretorias que sempre me deram essa moral e também aos funcionários queridos que me dão tanto carinho todos os dias da minha vida", finalizou o Flecha Loira.
Vinte e quatro de fevereiro de 1966. Neste emblemático dia, o Coritiba contratava um novo atleta de apenas 20 anos. Jovem, alto, “polaco da Barreirinha”, Dirceu Krüger chamou a atenção do time coxa-branca enquanto atuava pelo Britânia. Confirmado como novo atleta Alviverde, ele estreou três dias depois de assinar o contrato. E é claro, deixou sua marca, contra o Grêmio, campeão gaúcho da temporada. Depois de 49 anos, Krüger segue nos corredores do Couto Pereira, dividindo seu conhecimento e se dedicando diariamente ao clube que sempre amou.
Krüger foi lendário já em seus primeiros jogos: oito gols em oito partidas. A relação entre Krüger e Coritiba foi de amor logo de cara, até porque, ele era coxa-branca de arquibancada, que frequentava o Belfort Duarte juntamente com seu pai.
Com o passar do tempo, Krüger dava mostras de que seus oito primeiros jogos foram apenas um cartão de visita. A maneira como atuava, a dedicação mostrada dentro de campo, os gols e dribles, encantavam o torcedor. “Quando cheguei ao Coritiba minha intenção era apenas ser titular e permanecer como titular do time. Acho que consegui”, brinca o Flecha Loira. Aliás, o apelido de Flecha Loira foi dado pelo jornalista Albenir Amatuzzi, pela maneira como Krüger carregava a bola e passa pelos adversários, com tamanha velocidade.
Mas é impossível falar da passagem de Krüger pelo Coxa sem contar o acidente de 1970, quando o jovem quase perdeu a vida atuando pelo Coxa. Na partida contra o Água Verde, no Belfort Duarte, ele acabou se chocando contra o atacante adversário. No lance teve uma grande perfuração de intestino. Krüger teve a alma guerreira de todo coxa-branca e se recuperou após 70 dias de muito esforço.
Voltando aos gramados foi um dos atores principais de uma década de ouro coritibana, que contou com título do Torneio do Povo, um histórico e único hexacampeonato paranaense. Isso sem contar nos gols, jogadas individuais e dedicação destinada de Krüger ao Verdão.
Mas a relação de Coritiba e Krüger era muito intensa para acabar com sua aposentadoria dos gramados. O Flecha Loira seguiu se dedicando diariamente ao Coxa fora de campo, como membro de comissão técnica, diretoria e muitas vezes como treinador. Sempre que chamado, Dirceu Krüger jamais disse não e com toda certeza jamais dirá não ao Coritiba.
A beira do campo Krüger também entrou para história e é o segundo treinador que mais dirigiu o Coxa, atrás apenas da lenda Felix Magno. Ele está à frente de figuras como Tim e Ênio Andrade, também peças fundamentais da vida do Coritiba.
"Tive convites para sair do Coritiba em diversas situações, como atleta, treinador, dirigente. Mas aqui é minha casa, nunca tive a menor vontade de deixar este clube. O Coritiba é minha vida", dispara Krüger.
Atualmente Krüger dividi sua experiência pelos corredores do Couto Pereira como supervisor técnico das categorias de base e como maior lenda do clube. Em cada corredor que passa, Krüger enche os setores do Couto Pereira de alegria.
"Só tenho a agradecer a todos que de alguma maneira fizeram parte da minha história no Coritiba. Jogadores, atletas, diretorias que sempre me deram essa moral e também aos funcionários queridos que me dão tanto carinho todos os dias da minha vida", finalizou o Flecha Loira.