A série de reportagens especiais dos jogos do Campeonato Brasileiro de 1985 tem hoje seu capítulo final. Assim com fez com todos os jogos decisivos do mês de julho, o coritiba.com.br traz uma reportagem especial com os acontecimentos da noite de 31 de julho, com quase 100 mil pessoas no Maracanã.
Emoção no tempo normal leva decisão para os pênaltis
Após muita expectativa a bola rolou para a partida mais importante da história do Coritiba. Sem desfalques para a partida, Ênio Andrade mandou o Coxa a campo: Rafael, André, Heraldo, Gomes e Dida; Almir, Marildo, Toby e Índio; Lela e Edson.
Empurrado pela torcida, o Bangu começou com tudo a partida. Aos três minutos, Marinho chegou na cara do gol e bateu, Rafael saiu e com os pés salvou o Coxa.
O Coritiba respondeu aos sete minutos, Toby carregou a bola e foi derrubado na entrada da área. Edson cobrou e o chute acabou saindo por cima do gol de Gilmar na primeira boa oportunidade do Coritiba na partida.
Os primeiros minutos de jogo seguiram equilibrados no Maracanã e aos poucos, os mais de 10 mil coxas-brancas que estavam no estádio passaram a cantar forte, empurrando o time coritibano dentro de campo.
Aos 25’, Dida achou Toby na intermediária, o camisa 10 do Verdão passou pela marcação e acabou derrubado na entrada da área. Na cobrança, Índio bateu forte, a bola passou como um foguete e morreu no ângulo superior esquerdo do Bangu, para delírio de todos os coxas-brancas espalhados pelo Maracanã e pelo Brasil.
O gol mexeu com o jogo. O Bangu passou a se expor mais e o Coxa tinha os contra-ataques à disposição. Aos 32’, André roubou a bola no campo de ataque e chutou de perna esquerda, Gilmar fez a defesa.
Aos 36’, Marinho teve grande chance de empatar. O jogador cobrou falta da entrada da área, Rafael voou e fez uma defesa espetacular mandando para escanteio. Na sequência da jogada, Lulinha pegou a sobra na entrada da área e chutou, a bola desviou na defesa coxa-branca e balançou as redes do Verdão, deixando tudo igual.
No segundo tempo, o jogo, que foi equilibrado na primeira etapa, acabou ficando com um certo domínio do time do Bangu. Empurrado pelos mais de 90 mil torcedores que foram ao Maracanã, o time da casa pressionou o Verdão.
Aos poucos, o goleiro Rafael ia se transformando no grande nome da partida. Com defesas acrobáticas e incríveis, o camisa 1 fez duas intervenções espetaculares. Aos 23’ e aos 29', o arqueiro coritibano operou vários milagres.
Quando o relógio marcava 38 minutos de bola rolando no segundo tempo, Marinho arrancou em velocidade nas costas da defesa coxa-branca, passou por Rafael e mandou para as redes. No entanto, a arbitragem pegou impedimento claro do ataque carioca.
No último minuto de partida no tempo normal, Rafael, que já havia virado santo na fase semifinal, fez mais um milagre e salvou o Coxa, levando o jogo para a prorrogação.
Coxa segura pressão e leva decisão para os pênaltis
A prorrogação virou um teste para cardíacos. O grande lance do primeiro tempo aconteceu aos quatro minutos e mais uma vez coube a Rafael interferir e fazer uma linda defesa.
No segundo tempo, o Bangu criou a jogada mais inacreditável da partida. Lulinha recebeu nas costas da defesa, tocou na saída da defesa coxa-branca, a bola passou por Rafael, correu na pequena área coritibana e Gomes apenas acompanhou até que saísse pela linha de fundo.
Nos pênaltis, Coxa se sagra campeão do Brasil
Após 120 minutos de bola rolando, Coritiba e Bangu decidiram o Brasileiro de 1985 nos pênaltis. E o equilíbrio permaneceu até nas penalidades máximas. Nas cinco primeiras cobranças de cada clube, os dez chutes foram convertidos. Pelo Coxa marcaram: Índio, Marcos Aurélio, Edson, Lela e Vavá.
Nas alternadas, Ado, do Bangu, mandou para fora. Com isso, Gomes caminhou do meio do gramado a marca do pênalti e deu o chute mais importante da história do Coxa, mandando para o fundo das redes.
CORITIBA, CAMPEÃO BRASILEIRO DE 1985!
A série de reportagens especiais dos jogos do Campeonato Brasileiro de 1985 tem hoje seu capítulo final. Assim com fez com todos os jogos decisivos do mês de julho, o coritiba.com.br traz uma reportagem especial com os acontecimentos da noite de 31 de julho, com quase 100 mil pessoas no Maracanã.
Emoção no tempo normal leva decisão para os pênaltis
Após muita expectativa a bola rolou para a partida mais importante da história do Coritiba. Sem desfalques para a partida, Ênio Andrade mandou o Coxa a campo: Rafael, André, Heraldo, Gomes e Dida; Almir, Marildo, Toby e Índio; Lela e Edson.
Empurrado pela torcida, o Bangu começou com tudo a partida. Aos três minutos, Marinho chegou na cara do gol e bateu, Rafael saiu e com os pés salvou o Coxa.
O Coritiba respondeu aos sete minutos, Toby carregou a bola e foi derrubado na entrada da área. Edson cobrou e o chute acabou saindo por cima do gol de Gilmar na primeira boa oportunidade do Coritiba na partida.
Os primeiros minutos de jogo seguiram equilibrados no Maracanã e aos poucos, os mais de 10 mil coxas-brancas que estavam no estádio passaram a cantar forte, empurrando o time coritibano dentro de campo.
Aos 25’, Dida achou Toby na intermediária, o camisa 10 do Verdão passou pela marcação e acabou derrubado na entrada da área. Na cobrança, Índio bateu forte, a bola passou como um foguete e morreu no ângulo superior esquerdo do Bangu, para delírio de todos os coxas-brancas espalhados pelo Maracanã e pelo Brasil.
O gol mexeu com o jogo. O Bangu passou a se expor mais e o Coxa tinha os contra-ataques à disposição. Aos 32’, André roubou a bola no campo de ataque e chutou de perna esquerda, Gilmar fez a defesa.
Aos 36’, Marinho teve grande chance de empatar. O jogador cobrou falta da entrada da área, Rafael voou e fez uma defesa espetacular mandando para escanteio. Na sequência da jogada, Lulinha pegou a sobra na entrada da área e chutou, a bola desviou na defesa coxa-branca e balançou as redes do Verdão, deixando tudo igual.
No segundo tempo, o jogo, que foi equilibrado na primeira etapa, acabou ficando com um certo domínio do time do Bangu. Empurrado pelos mais de 90 mil torcedores que foram ao Maracanã, o time da casa pressionou o Verdão.
Aos poucos, o goleiro Rafael ia se transformando no grande nome da partida. Com defesas acrobáticas e incríveis, o camisa 1 fez duas intervenções espetaculares. Aos 23’ e aos 29', o arqueiro coritibano operou vários milagres.
Quando o relógio marcava 38 minutos de bola rolando no segundo tempo, Marinho arrancou em velocidade nas costas da defesa coxa-branca, passou por Rafael e mandou para as redes. No entanto, a arbitragem pegou impedimento claro do ataque carioca.
No último minuto de partida no tempo normal, Rafael, que já havia virado santo na fase semifinal, fez mais um milagre e salvou o Coxa, levando o jogo para a prorrogação.
Coxa segura pressão e leva decisão para os pênaltis
A prorrogação virou um teste para cardíacos. O grande lance do primeiro tempo aconteceu aos quatro minutos e mais uma vez coube a Rafael interferir e fazer uma linda defesa.
No segundo tempo, o Bangu criou a jogada mais inacreditável da partida. Lulinha recebeu nas costas da defesa, tocou na saída da defesa coxa-branca, a bola passou por Rafael, correu na pequena área coritibana e Gomes apenas acompanhou até que saísse pela linha de fundo.
Nos pênaltis, Coxa se sagra campeão do Brasil
Após 120 minutos de bola rolando, Coritiba e Bangu decidiram o Brasileiro de 1985 nos pênaltis. E o equilíbrio permaneceu até nas penalidades máximas. Nas cinco primeiras cobranças de cada clube, os dez chutes foram convertidos. Pelo Coxa marcaram: Índio, Marcos Aurélio, Edson, Lela e Vavá.
Nas alternadas, Ado, do Bangu, mandou para fora. Com isso, Gomes caminhou do meio do gramado a marca do pênalti e deu o chute mais importante da história do Coxa, mandando para o fundo das redes.
CORITIBA, CAMPEÃO BRASILEIRO DE 1985!