Nesta quarta-feira (02), projeto Grandes Cronistas do Coritiba homenageia Francisco Genaro Cardoso. Nascido em 12 de agosto de 1913, conhecido como Helênico, pseudônimo adotado por ele na assinatura de suas colunas de jornal impresso, Francisco Genaro Cardoso foi quem idealizou e levou ao ar, pela primeira vez, um programa esportivo no rádio paranaense.
O projeto coloca em pauta, nas partidas no Couto Pereira, perfis de profissionais que ajudaram a escrever a história do nosso esporte e tem como objetivo levar um pouco da história da crônica aos novos profissionais, além de saudar os feitos do futebol paranaense, rememorando os grandes momentos do futebol de nosso estado na voz e nas palavras desses profissionais. Além disso, o projeto procura trazer à tona um pouco desta história ao público geral.
Um material audiovisual é exposto nos televisores da sala de imprensa do estádio e outro, impresso, é distribuído com o presskit de imprensa. Os homenageados são aqueles que fizeram parte da crônica esportiva paranaense, entre radialistas, repórteres, jornalistas e fotógrafos. Os quatro primeiros homenageados do projeto foram os saudosos Himer Macurin Lombardi, Antônio Dionísio Filho, Vinícius Coelho, Durval Monteiro, Joe Silva e Orlando Kissner.
Francisco Genaro Cardoso, o Helênico
Muito antes de fundar o primeiro programa de rádio esportivo no Paraná, em 1939, Helênico transmitiu jogos interestaduais de futebol via megafone, da sacada da sede da Gazeta do Povo, onde trabalhou, conforme as informações chegavam via telégrafo, para um grupo de pessoas que ficava em pé, em frente ao local. Um dos jogos foi entre a Seleção do Paraná e São Paulo.
O programa de rádio acontecia das 19h às 19h15, de segunda-feira a sábado, e, das 21h às 21h30, aos domingos, ganhando audiência aos poucos. Helênico atuava como redator, apresentador e comentarista. Com o sucesso e aumento do número de ouvintes, Helênico conseguiu publicidade para bancar os custos do programa. Assim, outros cronistas passaram a integrar a equipe de rádio. Depois de quatro anos no ar, eles foram contratados pela rádio, não precisando mais pagar para que o programa acontecesse.
Quando ainda criança, começou a registrar os fatos da história do futebol paranaense em um livro de capa preta, que foi publicado e escreveu outro sobre o Atle-Tiba. Entre os fatos, está também a história do Coritiba. Pelo seu amor pelo futebol, foi nomeado secretário do Clube Alviverde, aos 16 anos, onde criou o Departamento de Divulgação e Propaganda e foi diretor de juvenis. No seu repertório estão inúmeros jogos transmitidos dos estádios Joaquim Américo e Belfort Duarte.
Em homenagem a esta grande figura do futebol paranaense, um grupo de pesquisadores coritibanos, criado em 2004, intitulou-se como Grupo Helênicos. Estes coxas-brancas buscam resgatar, organizar e divulgar a rica história do time Alviverde.
Helênico faleceu na década de 1980.
Nesta quarta-feira (02), projeto Grandes Cronistas do Coritiba homenageia Francisco Genaro Cardoso. Nascido em 12 de agosto de 1913, conhecido como Helênico, pseudônimo adotado por ele na assinatura de suas colunas de jornal impresso, Francisco Genaro Cardoso foi quem idealizou e levou ao ar, pela primeira vez, um programa esportivo no rádio paranaense.
O projeto coloca em pauta, nas partidas no Couto Pereira, perfis de profissionais que ajudaram a escrever a história do nosso esporte e tem como objetivo levar um pouco da história da crônica aos novos profissionais, além de saudar os feitos do futebol paranaense, rememorando os grandes momentos do futebol de nosso estado na voz e nas palavras desses profissionais. Além disso, o projeto procura trazer à tona um pouco desta história ao público geral.
Um material audiovisual é exposto nos televisores da sala de imprensa do estádio e outro, impresso, é distribuído com o presskit de imprensa. Os homenageados são aqueles que fizeram parte da crônica esportiva paranaense, entre radialistas, repórteres, jornalistas e fotógrafos. Os quatro primeiros homenageados do projeto foram os saudosos Himer Macurin Lombardi, Antônio Dionísio Filho, Vinícius Coelho, Durval Monteiro, Joe Silva e Orlando Kissner.
Francisco Genaro Cardoso, o Helênico
Muito antes de fundar o primeiro programa de rádio esportivo no Paraná, em 1939, Helênico transmitiu jogos interestaduais de futebol via megafone, da sacada da sede da Gazeta do Povo, onde trabalhou, conforme as informações chegavam via telégrafo, para um grupo de pessoas que ficava em pé, em frente ao local. Um dos jogos foi entre a Seleção do Paraná e São Paulo.
O programa de rádio acontecia das 19h às 19h15, de segunda-feira a sábado, e, das 21h às 21h30, aos domingos, ganhando audiência aos poucos. Helênico atuava como redator, apresentador e comentarista. Com o sucesso e aumento do número de ouvintes, Helênico conseguiu publicidade para bancar os custos do programa. Assim, outros cronistas passaram a integrar a equipe de rádio. Depois de quatro anos no ar, eles foram contratados pela rádio, não precisando mais pagar para que o programa acontecesse.
Quando ainda criança, começou a registrar os fatos da história do futebol paranaense em um livro de capa preta, que foi publicado e escreveu outro sobre o Atle-Tiba. Entre os fatos, está também a história do Coritiba. Pelo seu amor pelo futebol, foi nomeado secretário do Clube Alviverde, aos 16 anos, onde criou o Departamento de Divulgação e Propaganda e foi diretor de juvenis. No seu repertório estão inúmeros jogos transmitidos dos estádios Joaquim Américo e Belfort Duarte.
Em homenagem a esta grande figura do futebol paranaense, um grupo de pesquisadores coritibanos, criado em 2004, intitulou-se como Grupo Helênicos. Estes coxas-brancas buscam resgatar, organizar e divulgar a rica história do time Alviverde.
Helênico faleceu na década de 1980.