Irresistível, ousado e bem estruturado taticamente, conforme avaliou o jornal Diário do Paraná da época, o Coritiba entrou em campo no dia três de outubro de 1971 para vencer o Atlético-MG. Coincidentemente, a partida do Coxa válida pela 29ª rodada do Brasileirão deste ano acontece na mesma data, mesmo palco e contra o mesmo adversário de 44 anos atrás.
Além da vitória por 1x0 com gol de Paquito, outro destaque da partida foram os dribles do centroavante Tião Abatiá, com quem o responsável pelo balançar das redes daquele dia fazia uma dupla imbatível em campo. No final da partida, por volta dos 46’,Tião proporcionou um verdadeiro espetáculo aos torcedores ao driblar quatro vezes o goleiro Renato e, como se não bastasse, o zagueiro Grapete, uma vez. Depois do show, ele cruzou a bola para Leocádio que, mesmo com as redes vazias a vista, não conseguiu converter em gol.
“Nós éramos de um clube do interior, o União Bandeirantes e nós acabamos vindo para o Coritiba disputar o Brasileiro de 1971. Nós éramos a duplinha caipira do interior. Felizmente deu tudo certo e fizemos sucesso”, relembra
O lance de Abatiá chegou a ser abertura de um programa esportivo daquele ano e muito elogiado pela imprensa. Depois do gol Alviverde, que aconteceu um pouco antes, aos 22’, depois de Tião Abatiá, que estava na linha de frente da grande área, passar a bola para Paquito marcar para o Alviverde, a “dupla caipira” como era conhecida, levou mais perigo para a área do Galo, porém, sem sucesso.
“Para mim é um dia inesquecível. A ficha só foi cair depois que a gente viu as gravações, os comentários dos coxas-branca, muitos elogios, os companheiros me abraçando. Um dos diretores da época me disse: a torcida ainda está no estádio aplaudindo a sua jogada, relembrou Tião Abatiá, nos gramados do Couto Pereira, um dia antes da partida contra o Galo.
A pesar de o primeiro tempo ter sido fechado, sem chances para o Verdão, a atuação na etapa final deu motivos para que o Coxa fosse considerado superior a um dos mais poderosos times do Campeonato daquela época. Para o cronista esportivo Carneiro Neto, o melhor do jogo foi Cláudio e quem mereceu destaque foram Paquito, Pescuma e Tião, quem foi o vencedor do concurso Bola de Prata da revista Placar de 1971.
Neste sábado (02), as arquibancadas do Couto Pereira contam com o apoio e presença ilustre de Tião Abatiá, 44 anos depois de brilhar nos gramados do Alto sa Glória. Faça como ele e venha você também apoiar o seu time do coração. "Venham apoiar o nosso Coxa. O nosso Coxa é grande! É bem maior do que vocês acha! Nação coxa-branca, torçam e, se Deus quiser o Coxa vai nos dar muita alegria, este grandioso time que é!", incentiva ele, uma das estrelas do Clube Alviverde.
Foto: Mario Nunes Nascimento/ Diário Popular Acervo: Silvio Hein Catalogação: Grupo Helênicos
Irresistível, ousado e bem estruturado taticamente, conforme avaliou o jornal Diário do Paraná da época, o Coritiba entrou em campo no dia três de outubro de 1971 para vencer o Atlético-MG. Coincidentemente, a partida do Coxa válida pela 29ª rodada do Brasileirão deste ano acontece na mesma data, mesmo palco e contra o mesmo adversário de 44 anos atrás.
Além da vitória por 1x0 com gol de Paquito, outro destaque da partida foram os dribles do centroavante Tião Abatiá, com quem o responsável pelo balançar das redes daquele dia fazia uma dupla imbatível em campo. No final da partida, por volta dos 46’,Tião proporcionou um verdadeiro espetáculo aos torcedores ao driblar quatro vezes o goleiro Renato e, como se não bastasse, o zagueiro Grapete, uma vez. Depois do show, ele cruzou a bola para Leocádio que, mesmo com as redes vazias a vista, não conseguiu converter em gol.
“Nós éramos de um clube do interior, o União Bandeirantes e nós acabamos vindo para o Coritiba disputar o Brasileiro de 1971. Nós éramos a duplinha caipira do interior. Felizmente deu tudo certo e fizemos sucesso”, relembra
O lance de Abatiá chegou a ser abertura de um programa esportivo daquele ano e muito elogiado pela imprensa. Depois do gol Alviverde, que aconteceu um pouco antes, aos 22’, depois de Tião Abatiá, que estava na linha de frente da grande área, passar a bola para Paquito marcar para o Alviverde, a “dupla caipira” como era conhecida, levou mais perigo para a área do Galo, porém, sem sucesso.
“Para mim é um dia inesquecível. A ficha só foi cair depois que a gente viu as gravações, os comentários dos coxas-branca, muitos elogios, os companheiros me abraçando. Um dos diretores da época me disse: a torcida ainda está no estádio aplaudindo a sua jogada, relembrou Tião Abatiá, nos gramados do Couto Pereira, um dia antes da partida contra o Galo.
A pesar de o primeiro tempo ter sido fechado, sem chances para o Verdão, a atuação na etapa final deu motivos para que o Coxa fosse considerado superior a um dos mais poderosos times do Campeonato daquela época. Para o cronista esportivo Carneiro Neto, o melhor do jogo foi Cláudio e quem mereceu destaque foram Paquito, Pescuma e Tião, quem foi o vencedor do concurso Bola de Prata da revista Placar de 1971.
Neste sábado (02), as arquibancadas do Couto Pereira contam com o apoio e presença ilustre de Tião Abatiá, 44 anos depois de brilhar nos gramados do Alto sa Glória. Faça como ele e venha você também apoiar o seu time do coração. "Venham apoiar o nosso Coxa. O nosso Coxa é grande! É bem maior do que vocês acha! Nação coxa-branca, torçam e, se Deus quiser o Coxa vai nos dar muita alegria, este grandioso time que é!", incentiva ele, uma das estrelas do Clube Alviverde.
Foto: Mario Nunes Nascimento/ Diário Popular Acervo: Silvio Hein Catalogação: Grupo Helênicos