O trabalho desenvolvido pelo grupo “Helênicos” desvendou um dos mistérios mais cativantes da história de um clube de futebol. O primeiro escudo do Coritiba, usado no início do século passado, tinha formato diferente do que estamos acostumados a identificar o clube. A descoberta, em 2006, foi guardada a sete chaves e é agora revelada, no início das comemorações do centenário alviverde, que será recheado de atrações.
“Ao pesquisar em um álbum da família Hauer, achei uma foto muito antiga, com um grupo de rapazes sentados em cadeiras, usando camisa branca com um escudo desconhecido”, revela Guilherme Straube, integrante do grupo Helênicos. “Sílvio Gonzaga, pesquisador do grupo e especialista em identificar atletas das primeiras décadas do clube, reconheceu todos os atletas, indicando ser aquela uma foto de um grupo coritibano. Acontece que o escudo usado era diferente do que pensávamos ser nosso primeiro escudo, o que causou estranheza”, complementa.
A pesquisa continuou, despertando interesse de todo o grupo. “Um dos Helênicos (Alan Galvão), que visitou muitas vezes o museu, durante a fase de criação do Memorial das Taças, disse lembrar-se de já ter visto escudo semelhante, guardado entre as centenas de objetos do museu”, explica. “Celso Moletta (outro integrante do grupo Helênicos) foi então até o museu e, após muita procura, localizou o escudo. Fotografou-o e enviou para todos do grupo. A dúvida: Será que o time havia utilizado o escudo em alguma partida?”.
“Flávio Soethe, pesquisador e responsável pela administração do acervo de fotos do grupo, encontrou uma foto de 1912 (acima), de uma partida entre Coritiba e Internacional, disputada no Jockey Club do Prado Velho (onde hoje é a PUC). Nela, o Coxa usava a camisa branca com o tal escudo misterioso”, destaca Guilherme.
“Esse registro comprova que o Coritiba utilizou esse escudo”, revela Fernando Cabral, especialista em símbolos entre os integrantes do grupo Helênicos.
Não existem registros que confirmem a data exata da troca do símbolo. No entanto, “na conquista do primeiro título Paranaense, em 1916, a camisa usada já apresentava o globo simbólico”, revela Fernando.
Agradecimento
O Coritiba Foot Ball Club agradece a todos os integrantes do grupo Helênicos pela colaboração e preocupação que estão transformando a história coritibana.
“Este trabalho tem que ser cada vez mais reconhecido, valorizado, divulgado e o Clube como instituição só tem a agradecer essa atitude voluntariosa e dedicada, que busca de forma constante fortalecer a história do Coritiba para sua torcida, para o estado e para o Brasil”, agradece Eduardo Jaime, diretor do Departamento de Marketing do Coritiba.
“Durante todo o ano do centenário, o Grupo Helênicos terá reconhecido pelo Clube muito mais dos seus trabalhos, que vão valorizar ainda mais a história do Coxa com descobertas que estarão distribuídas em diversas publicações e eventos”, complementa Eduardo.
“O estudo do grupo Helênicos se destaca principalmente pela qualidade das informações. O primeiro escudo é algo extremamente relevante em nossa história centenária e é graças ao trabalho do grupo que o desvendamos”, destaca Cirino. “São grandes coxas-brancas, que merecem todo o nosso respeito e admiração e estarão nos ajudando muito no momento mais importante da história, a comemoração de seus 100 anos de vida”, complementa.
O trabalho desenvolvido pelo grupo “Helênicos” desvendou um dos mistérios mais cativantes da história de um clube de futebol. O primeiro escudo do Coritiba, usado no início do século passado, tinha formato diferente do que estamos acostumados a identificar o clube. A descoberta, em 2006, foi guardada a sete chaves e é agora revelada, no início das comemorações do centenário alviverde, que será recheado de atrações.
“Ao pesquisar em um álbum da família Hauer, achei uma foto muito antiga, com um grupo de rapazes sentados em cadeiras, usando camisa branca com um escudo desconhecido”, revela Guilherme Straube, integrante do grupo Helênicos. “Sílvio Gonzaga, pesquisador do grupo e especialista em identificar atletas das primeiras décadas do clube, reconheceu todos os atletas, indicando ser aquela uma foto de um grupo coritibano. Acontece que o escudo usado era diferente do que pensávamos ser nosso primeiro escudo, o que causou estranheza”, complementa.
A pesquisa continuou, despertando interesse de todo o grupo. “Um dos Helênicos (Alan Galvão), que visitou muitas vezes o museu, durante a fase de criação do Memorial das Taças, disse lembrar-se de já ter visto escudo semelhante, guardado entre as centenas de objetos do museu”, explica. “Celso Moletta (outro integrante do grupo Helênicos) foi então até o museu e, após muita procura, localizou o escudo. Fotografou-o e enviou para todos do grupo. A dúvida: Será que o time havia utilizado o escudo em alguma partida?”.
“Flávio Soethe, pesquisador e responsável pela administração do acervo de fotos do grupo, encontrou uma foto de 1912 (acima), de uma partida entre Coritiba e Internacional, disputada no Jockey Club do Prado Velho (onde hoje é a PUC). Nela, o Coxa usava a camisa branca com o tal escudo misterioso”, destaca Guilherme.
“Esse registro comprova que o Coritiba utilizou esse escudo”, revela Fernando Cabral, especialista em símbolos entre os integrantes do grupo Helênicos.
Não existem registros que confirmem a data exata da troca do símbolo. No entanto, “na conquista do primeiro título Paranaense, em 1916, a camisa usada já apresentava o globo simbólico”, revela Fernando.
Agradecimento
O Coritiba Foot Ball Club agradece a todos os integrantes do grupo Helênicos pela colaboração e preocupação que estão transformando a história coritibana.
“Este trabalho tem que ser cada vez mais reconhecido, valorizado, divulgado e o Clube como instituição só tem a agradecer essa atitude voluntariosa e dedicada, que busca de forma constante fortalecer a história do Coritiba para sua torcida, para o estado e para o Brasil”, agradece Eduardo Jaime, diretor do Departamento de Marketing do Coritiba.
“Durante todo o ano do centenário, o Grupo Helênicos terá reconhecido pelo Clube muito mais dos seus trabalhos, que vão valorizar ainda mais a história do Coxa com descobertas que estarão distribuídas em diversas publicações e eventos”, complementa Eduardo.
“O estudo do grupo Helênicos se destaca principalmente pela qualidade das informações. O primeiro escudo é algo extremamente relevante em nossa história centenária e é graças ao trabalho do grupo que o desvendamos”, destaca Cirino. “São grandes coxas-brancas, que merecem todo o nosso respeito e admiração e estarão nos ajudando muito no momento mais importante da história, a comemoração de seus 100 anos de vida”, complementa.