“E o torcedor coxa-branca comemorava mais um título, pintando as ruas da nossa cidade de verde e branco. Se a década de 70 tivesse nome, se chamaria Coritiba Foot Ball Club. Foram oito títulos em 10 anos. Torneios nacionais e internacionais que ajudaram a elevar a imagem do Coritiba para o Brasil e para o mundo.”
Campeonato Paranaense
Campanha: 26 vitórias - 16 empates - 5 derrotas
Jogo decisivo Coritiba 2x0 Colorado
Data: 16/09/1979Time Base: Mazaropi, Gílson Paulino, Duílio, Gardel e Serginho; Almir, Luís Freire e De Rossis; Valtinho, Santos e Aladim
Artilheiro da equipe: Luis Freire (18 gols)
História
O Coritiba completava 70 anos de história e vivia seu melhor momento em toda essa trajetória. Na década de ouro do Clube, só o ano de 77 passou sem a conquista do Estadual e em 1979 o Verdão buscava mais um Bicampeonato.
Da fase do Hexacampeonato, restaram poucos atletas no elenco. Mas a presença de Mazaropi, Duílio, Gardel, Almir, Bráulio, Borjão, Santos e Luís Freire deram respaldo técnico suficiente para que o Cori brigasse pelo oitavo título coritibano na década. O treinador da equipe que buscava o Bicampeonato era Ênio Andrade.
Para o presidente Evangelino, Ênio foi uma legenda do futebol, como conta no seu livro “O Campeoníssimo”: “Trabalhei com diversos dos melhores treinadores do país, entre eles muitos que tiveram a honra de dirigir a Seleção Brasileira, mas Ênio Andrade foi um dos que marcaram a minha passagem pelo futebol. Claro que vivi ótimos momentos com Sarno, com Tim, com Diede, com Jorge Vieira, que se tornou meu amigo particular, e alguns mais, porém, sob o ponto de vista técnico, de personalidade, de comando firme, de trabalho com o grupo de jogadores, Ênio Andrade foi espetacular”.
Em 1979 o Coritiba disputava mais uma vez o Campeonato Brasileiro. Outra vez a equipe alviverde fazia a melhor campanha no nacional entre as equipes paranaenses. Naquele campeonato o Cori foi eliminado na semi-final da competição pelo Vasco, terminando o Brasileiro na 4º colocação.
Competição
O campeonato foi disputado em dois turnos classificatórios, em seguida em um octogonal e o campeão foi decidido em um quadrangular final.
O primeiro e o segundo turno foram conquistados pelo Colorado, que já levava dois pontos extras para a fase decisiva. No octogonal, o Coritiba buscou na força da sua tradição gás para crescer na fase decisiva e conquistou a fase, levando um ponto para o quadrangular final.
Coritiba, Colorado, Atlético-PR e Grêmio de Maringá disputavam o título da competição. No primeiro turno do quadrangular o Colorado venceu o Coritiba por 2x0, mas foi derrotado pelo Grêmio e empatou com o Atlético-PR. O Verdão empatou com o Grêmio e venceu o seu rival.
No returno a força da camisa coxa-branca pesou. O Colorado empatou com o Atlético-PR e dessa vez venceu o Grêmio. O Alviverde foi arrasador; venceu o Grêmio e mais uma vez ganhou do Atlético-PR.
E a última partida diante do Colorado foi uma emoção a parte. O Couto Pereira estava cheio; eram 53.571 pessoas. Logo no início do jogo, o árbitro Dulcidio Vandarley Boschilla expulsou o atacante Santos do Coritiba. Mas jogando com raça o Cori garantiu o título com gols de Duílio e Luis Freire,vencendo por 2x0.
“O Colorado era favorito, lembro que meu pai me deu força no início do jogo e me falou que eu ajudaria o Coxa a conquistar o título. Logo no começo do jogo perdemos um companheiro expulso, mas toda a equipe se uniu e conquistamos aquele campeonato. Foi muito bonito ver a alegria do nosso torcedor, ainda ganhei alguns prêmios de destaque daquela partida e lembrei das palavras de incentivo de meu pai. Foi um momento marcante na minha vida”, relembra o atacante Valtinho, quando anos depois visitou o memorial do Estádio Couto Pereira.
E o torcedor coxa-branca comemorava mais um título, pintando as ruas da nossa cidade de verde e branco. Se a década de 70 tivesse nome, se chamaria Coritiba Foot Ball Club. Foram oito títulos em 10 anos. Torneios nacionais e internacionais que ajudaram a elevar a imagem do Coritiba para o Brasil e para o mundo.
Colaboração: Grupo Helênicos
“E o torcedor coxa-branca comemorava mais um título, pintando as ruas da nossa cidade de verde e branco. Se a década de 70 tivesse nome, se chamaria Coritiba Foot Ball Club. Foram oito títulos em 10 anos. Torneios nacionais e internacionais que ajudaram a elevar a imagem do Coritiba para o Brasil e para o mundo.”
Campeonato Paranaense
Campanha: 26 vitórias - 16 empates - 5 derrotas
Jogo decisivo Coritiba 2x0 Colorado
Data: 16/09/1979Time Base: Mazaropi, Gílson Paulino, Duílio, Gardel e Serginho; Almir, Luís Freire e De Rossis; Valtinho, Santos e Aladim
Artilheiro da equipe: Luis Freire (18 gols)
História
O Coritiba completava 70 anos de história e vivia seu melhor momento em toda essa trajetória. Na década de ouro do Clube, só o ano de 77 passou sem a conquista do Estadual e em 1979 o Verdão buscava mais um Bicampeonato.
Da fase do Hexacampeonato, restaram poucos atletas no elenco. Mas a presença de Mazaropi, Duílio, Gardel, Almir, Bráulio, Borjão, Santos e Luís Freire deram respaldo técnico suficiente para que o Cori brigasse pelo oitavo título coritibano na década. O treinador da equipe que buscava o Bicampeonato era Ênio Andrade.
Para o presidente Evangelino, Ênio foi uma legenda do futebol, como conta no seu livro “O Campeoníssimo”: “Trabalhei com diversos dos melhores treinadores do país, entre eles muitos que tiveram a honra de dirigir a Seleção Brasileira, mas Ênio Andrade foi um dos que marcaram a minha passagem pelo futebol. Claro que vivi ótimos momentos com Sarno, com Tim, com Diede, com Jorge Vieira, que se tornou meu amigo particular, e alguns mais, porém, sob o ponto de vista técnico, de personalidade, de comando firme, de trabalho com o grupo de jogadores, Ênio Andrade foi espetacular”.
Em 1979 o Coritiba disputava mais uma vez o Campeonato Brasileiro. Outra vez a equipe alviverde fazia a melhor campanha no nacional entre as equipes paranaenses. Naquele campeonato o Cori foi eliminado na semi-final da competição pelo Vasco, terminando o Brasileiro na 4º colocação.
Competição
O campeonato foi disputado em dois turnos classificatórios, em seguida em um octogonal e o campeão foi decidido em um quadrangular final.
O primeiro e o segundo turno foram conquistados pelo Colorado, que já levava dois pontos extras para a fase decisiva. No octogonal, o Coritiba buscou na força da sua tradição gás para crescer na fase decisiva e conquistou a fase, levando um ponto para o quadrangular final.
Coritiba, Colorado, Atlético-PR e Grêmio de Maringá disputavam o título da competição. No primeiro turno do quadrangular o Colorado venceu o Coritiba por 2x0, mas foi derrotado pelo Grêmio e empatou com o Atlético-PR. O Verdão empatou com o Grêmio e venceu o seu rival.
No returno a força da camisa coxa-branca pesou. O Colorado empatou com o Atlético-PR e dessa vez venceu o Grêmio. O Alviverde foi arrasador; venceu o Grêmio e mais uma vez ganhou do Atlético-PR.
E a última partida diante do Colorado foi uma emoção a parte. O Couto Pereira estava cheio; eram 53.571 pessoas. Logo no início do jogo, o árbitro Dulcidio Vandarley Boschilla expulsou o atacante Santos do Coritiba. Mas jogando com raça o Cori garantiu o título com gols de Duílio e Luis Freire,vencendo por 2x0.
“O Colorado era favorito, lembro que meu pai me deu força no início do jogo e me falou que eu ajudaria o Coxa a conquistar o título. Logo no começo do jogo perdemos um companheiro expulso, mas toda a equipe se uniu e conquistamos aquele campeonato. Foi muito bonito ver a alegria do nosso torcedor, ainda ganhei alguns prêmios de destaque daquela partida e lembrei das palavras de incentivo de meu pai. Foi um momento marcante na minha vida”, relembra o atacante Valtinho, quando anos depois visitou o memorial do Estádio Couto Pereira.
E o torcedor coxa-branca comemorava mais um título, pintando as ruas da nossa cidade de verde e branco. Se a década de 70 tivesse nome, se chamaria Coritiba Foot Ball Club. Foram oito títulos em 10 anos. Torneios nacionais e internacionais que ajudaram a elevar a imagem do Coritiba para o Brasil e para o mundo.
Colaboração: Grupo Helênicos