“Na primeira decisão, um dirigente do Atlético-PR chamava os jogadores do Coritiba, em especial Hans Egon Breyer, de coxa-branca; afinal, o time tinha jogadores de descendência alemã que, naturalmente, tem a pele clara. Os insultos foram motivação para a equipe que venceu as duas partidas. O termo tornou-se sinônimo do Clube e das maiores conquistas do nosso estado, as conquistas coxas-brancas.”
Campanha: 10 vitórias - 3 empates - 1 derrota
Jogo decisivo: Coritiba 1x0 Atlético-PR
Data: 26/10/1941
Decisão Paranaense
Campanha: 2 vitórias - 0 empates - 0 derrotas
Jogo decisivo: Coritiba 6x1 Antoninense (Antonina)
Data: 08/02/1942
Time Base: Ari, Breyer e Augusto; Tonico, Isaac (Aldo) e Janguinho (Warde); Batista, Pio, Neno, Rubinho e Saul
Artilheiro da equipe: Neno (28 gols)
História
Na década de 40 o Coritiba começava a se impor e conquistava a hegemonia do futebol paranaense. Os títulos estaduais foram divididos com o Atlético-PR e o Ferroviário, mas era o Verdão que despontava como a principal potência do estado.
Em 1940 a equipe já ganhava fama além fronteiras. O Coritiba foi convidado a inaugurar o Estádio Pacaembu, em São Paulo, e enfrentou o Palestra Itália (atual Palmeiras). O jogador Zequinha, do Coritiba, marcou o primeiro gol naquele estádio, fato registrado em uma placa.
Enquanto o mundo vivia seus piores dias com a Segunda Guerra Mundial, no Brasil a Federação Paranaense de Futebol se tornara a maior entidade do esporte. Fatos que contribuíram para isso foram as extinções da FPD e da LCF, em 1941.
Foi em 1941 que o Coritiba passaria a ser conhecido carinhosamente como Coxa, e seus jogadores e torcedores como coxas-brancas. Tudo isso graças a uma provocação de dirigentes rivais em um Atle-Tiba.
O Coritiba tinha um time jovem, mas jogando com garra e disposição acabou chegando a final, surpreendendo a todos e honrando a camisa mais amada do Paraná.
No primeiro jogo da decisão um dirigente do Atlético-PR chamava os jogadores do Coritiba, em especial Hans Egon Breyer, de coxa-branca; afinal, o time tinha jogadores de descendência alemã que, naturalmente, tem a pele clara. Os insultos foram motivação para a equipe que venceu as duas partidas. O termo tornou-se sinônimo do Clube e das maiores conquistas do nosso estado, as conquistas coxas-brancas.
Competição
O Coritiba estreou na competição vencendo o Ferroviário por 4x1. Nas rodadas seguintes o Verdão aplicou goleadas como os 8x2 no Juventus e os 5x3 no Savóia. No entanto, foi o Atlético-PR quem conquistou o primeiro turno.
Mantendo boas atuações, o Coritiba levantou o segundo turno e faria a decisão contra o rival. Desde a fundação do adversário, em 1924, depois da fusão entre o América e o Internacional, foi a primeira vez que a dupla Atle-Tiba se enfrentaria em um decisão.
A decisão movimentou toda a sociedade curitibana e, mais do que qualquer clássico, foi marcada por fatos que inovaram o futebol e ficaram marcados na história do esporte paranaense.
Para o Coritiba, vencer o Atlético-PR na primeira decisão da história teve um gostinho especial. Antes das partidas finais, o Coritiba implantou no futebol paranaense a concentração para os jogadores. O Coxa venceu as duas partidas: 3x1 no Joaquim Américo e 1x0 no Belfort Duarte.
E uma equipe que estava desacreditada por alguns, mas que impôs um futebol prático e com amor à camisa, pôde comemorar o seu sexto título estadual, o primeiro conquistado em um desafio entre os dois clubes que se tornaram os principais do Paraná.
Para levar a taça estadual, o Coritiba enfrentou o Antoniense, equipe de Antonina. Em fevereiro de 1942, após uma vitória por 6x1, o Coxa consagrou-se campeão. Os dirigentes coxas-brancas ainda continuaram a inovar e decidiram homenagear os atletas campeões com uma entrega de faixas, que anos seguinte tornou-se uma tradição após as conquistas.
Colaboração: Grupo Helênicos
“Na primeira decisão, um dirigente do Atlético-PR chamava os jogadores do Coritiba, em especial Hans Egon Breyer, de coxa-branca; afinal, o time tinha jogadores de descendência alemã que, naturalmente, tem a pele clara. Os insultos foram motivação para a equipe que venceu as duas partidas. O termo tornou-se sinônimo do Clube e das maiores conquistas do nosso estado, as conquistas coxas-brancas.”
Campanha: 10 vitórias - 3 empates - 1 derrota
Jogo decisivo: Coritiba 1x0 Atlético-PR
Data: 26/10/1941
Decisão Paranaense
Campanha: 2 vitórias - 0 empates - 0 derrotas
Jogo decisivo: Coritiba 6x1 Antoninense (Antonina)
Data: 08/02/1942
Time Base: Ari, Breyer e Augusto; Tonico, Isaac (Aldo) e Janguinho (Warde); Batista, Pio, Neno, Rubinho e Saul
Artilheiro da equipe: Neno (28 gols)
História
Na década de 40 o Coritiba começava a se impor e conquistava a hegemonia do futebol paranaense. Os títulos estaduais foram divididos com o Atlético-PR e o Ferroviário, mas era o Verdão que despontava como a principal potência do estado.
Em 1940 a equipe já ganhava fama além fronteiras. O Coritiba foi convidado a inaugurar o Estádio Pacaembu, em São Paulo, e enfrentou o Palestra Itália (atual Palmeiras). O jogador Zequinha, do Coritiba, marcou o primeiro gol naquele estádio, fato registrado em uma placa.
Enquanto o mundo vivia seus piores dias com a Segunda Guerra Mundial, no Brasil a Federação Paranaense de Futebol se tornara a maior entidade do esporte. Fatos que contribuíram para isso foram as extinções da FPD e da LCF, em 1941.
Foi em 1941 que o Coritiba passaria a ser conhecido carinhosamente como Coxa, e seus jogadores e torcedores como coxas-brancas. Tudo isso graças a uma provocação de dirigentes rivais em um Atle-Tiba.
O Coritiba tinha um time jovem, mas jogando com garra e disposição acabou chegando a final, surpreendendo a todos e honrando a camisa mais amada do Paraná.
No primeiro jogo da decisão um dirigente do Atlético-PR chamava os jogadores do Coritiba, em especial Hans Egon Breyer, de coxa-branca; afinal, o time tinha jogadores de descendência alemã que, naturalmente, tem a pele clara. Os insultos foram motivação para a equipe que venceu as duas partidas. O termo tornou-se sinônimo do Clube e das maiores conquistas do nosso estado, as conquistas coxas-brancas.
Competição
O Coritiba estreou na competição vencendo o Ferroviário por 4x1. Nas rodadas seguintes o Verdão aplicou goleadas como os 8x2 no Juventus e os 5x3 no Savóia. No entanto, foi o Atlético-PR quem conquistou o primeiro turno.
Mantendo boas atuações, o Coritiba levantou o segundo turno e faria a decisão contra o rival. Desde a fundação do adversário, em 1924, depois da fusão entre o América e o Internacional, foi a primeira vez que a dupla Atle-Tiba se enfrentaria em um decisão.
A decisão movimentou toda a sociedade curitibana e, mais do que qualquer clássico, foi marcada por fatos que inovaram o futebol e ficaram marcados na história do esporte paranaense.
Para o Coritiba, vencer o Atlético-PR na primeira decisão da história teve um gostinho especial. Antes das partidas finais, o Coritiba implantou no futebol paranaense a concentração para os jogadores. O Coxa venceu as duas partidas: 3x1 no Joaquim Américo e 1x0 no Belfort Duarte.
E uma equipe que estava desacreditada por alguns, mas que impôs um futebol prático e com amor à camisa, pôde comemorar o seu sexto título estadual, o primeiro conquistado em um desafio entre os dois clubes que se tornaram os principais do Paraná.
Para levar a taça estadual, o Coritiba enfrentou o Antoniense, equipe de Antonina. Em fevereiro de 1942, após uma vitória por 6x1, o Coxa consagrou-se campeão. Os dirigentes coxas-brancas ainda continuaram a inovar e decidiram homenagear os atletas campeões com uma entrega de faixas, que anos seguinte tornou-se uma tradição após as conquistas.
Colaboração: Grupo Helênicos