“Em três anos o Coritiba conquistava dois títulos que o colocavam mais uma vez na galeria de campeões do nosso estado. A evolução patrimonial e a chegada do profissionalismo no país ainda impulsionariam o Clube nos anos seguintes.”
Campeonato da Cidade
Campanha: 7 vitórias - 0 empates - 1 derrota
Jogo decisivo: Coritiba 2x0 Ferroviário
Data: 10/09/1933
Decisão Paranaense
Campanha 1 vitória - 0 empates - 0 derrotas
Jogo decisivo: Coritiba 4x0 Nova Rússia (Ponta Grossa)
Data: 17/12/1933
Time Base: Esmanhoto, Anjolilo e Pizzatto; Nide, Ninho e Guarani (Contin); Laudelino, Emílio, Levorato, Pizatinho e Érico
Artilheiro da equipe: Levorato (9 gols)
História
A década de 30 marcou mais um passo na evolução do Coritiba. Em 1927 o Clube adquiriu um terreno no bairro do Alto da Glória, de propriedade de Nicolau Scheffer, e iniciou a construção de seu estádio. Mas foi quase cinco anos depois, em novembro de 1932, que foi inaugurado o Belfort Duarte.
João Evangelista Belfort Duarte jogou no América-RJ, foi um atleta exemplar e que introduziu o negro no futebol do Rio de Janeiro. Faleceu em 1918. Os principais nomes da história do nosso futebol ainda estavam vivos. Na inauguração do campo, justamente contra o América-RJ, o Cori prestou uma homenagem colocando o nome desta figura em seu estádio.
A nova casa coritibana foi fundamental na história do Clube. O terreno é onde hoje está o Estádio Major Antônio Couto Pereira, palco de tantas glórias. Inclusive as suas bases serviram para edificar o atual estádio.
Se por um lado Couto Pereira, nordestino que não mediu esforços em ajudar o Clube, empenhava-se na construção do Coritiba, o mundo via transformações e causas nem tão justas assim.
O ano de 1933 marcou fatos que proporcionariam mudanças drásticas nas pessoas. Adolf Hitler assumiu o poder na Alemanha, já tomando algumas medidas contra os judeus residentes no país europeu.
Também em 1933 chegou o profissionalismo no futebol brasileiro. Sem poder competir com as grandes forças do país, o Paraná passou a ser um exportador de atletas. De toda forma, o profissionalismo abriu um amplo mercado para os jogadores do estado.
Competição
A competição em 1933 teve a participação das principais equipes de Curitiba e de mais cinco times do interior do estado.
Na estréia do Coritiba as coisas não começaram tão bem. O time perdeu por 2x1 para o rival Atlético-PR. Mas o Coxa deu a volta por cima e a derrota não atrapalhou uma conquista merecida.
Depois disso, o Coritiba se reabilitou e não perdeu mais na competição, nem empatou. Fez uma campanha irretocável. Foram sete vitórias, e é claro, o troco no rival no segundo turno, repetindo o placar.
Após bater outros adversários mais fortes, como Britânia e Ferroviário, a equipe encerrou a competição com cinco pontos de vantagem sobre o próprio Britânia, que terminou na segunda posição. Sendo assim, o Coxa garantia vaga na final.
E a decisão foi contra o Nova Rússia, mais uma vez uma equipe da cidade de Ponta Grossa no caminho do Verdão. No jogo decisivo, realizado já no final do ano, no Estádio Joaquim Américo, o Coritiba venceu por 4x0, com gols de Rosa, Pizzatinho, Ninho e Levoratto.
Em três anos o Coritiba conquistava dois títulos que o colocavam mais uma vez na galeria de campeões do nosso estado. A evolução patrimonial e a chegada do profissionalismo no país ainda impulsionariam o Clube nos anos seguintes. Quando o estado do Paraná fosse atingido por essa evolução, o Coritiba já estaria na frente dos rivais.
Colaboração: Grupo Helênicos
“Em três anos o Coritiba conquistava dois títulos que o colocavam mais uma vez na galeria de campeões do nosso estado. A evolução patrimonial e a chegada do profissionalismo no país ainda impulsionariam o Clube nos anos seguintes.”
Campeonato da Cidade
Campanha: 7 vitórias - 0 empates - 1 derrota
Jogo decisivo: Coritiba 2x0 Ferroviário
Data: 10/09/1933
Decisão Paranaense
Campanha 1 vitória - 0 empates - 0 derrotas
Jogo decisivo: Coritiba 4x0 Nova Rússia (Ponta Grossa)
Data: 17/12/1933
Time Base: Esmanhoto, Anjolilo e Pizzatto; Nide, Ninho e Guarani (Contin); Laudelino, Emílio, Levorato, Pizatinho e Érico
Artilheiro da equipe: Levorato (9 gols)
História
A década de 30 marcou mais um passo na evolução do Coritiba. Em 1927 o Clube adquiriu um terreno no bairro do Alto da Glória, de propriedade de Nicolau Scheffer, e iniciou a construção de seu estádio. Mas foi quase cinco anos depois, em novembro de 1932, que foi inaugurado o Belfort Duarte.
João Evangelista Belfort Duarte jogou no América-RJ, foi um atleta exemplar e que introduziu o negro no futebol do Rio de Janeiro. Faleceu em 1918. Os principais nomes da história do nosso futebol ainda estavam vivos. Na inauguração do campo, justamente contra o América-RJ, o Cori prestou uma homenagem colocando o nome desta figura em seu estádio.
A nova casa coritibana foi fundamental na história do Clube. O terreno é onde hoje está o Estádio Major Antônio Couto Pereira, palco de tantas glórias. Inclusive as suas bases serviram para edificar o atual estádio.
Se por um lado Couto Pereira, nordestino que não mediu esforços em ajudar o Clube, empenhava-se na construção do Coritiba, o mundo via transformações e causas nem tão justas assim.
O ano de 1933 marcou fatos que proporcionariam mudanças drásticas nas pessoas. Adolf Hitler assumiu o poder na Alemanha, já tomando algumas medidas contra os judeus residentes no país europeu.
Também em 1933 chegou o profissionalismo no futebol brasileiro. Sem poder competir com as grandes forças do país, o Paraná passou a ser um exportador de atletas. De toda forma, o profissionalismo abriu um amplo mercado para os jogadores do estado.
Competição
A competição em 1933 teve a participação das principais equipes de Curitiba e de mais cinco times do interior do estado.
Na estréia do Coritiba as coisas não começaram tão bem. O time perdeu por 2x1 para o rival Atlético-PR. Mas o Coxa deu a volta por cima e a derrota não atrapalhou uma conquista merecida.
Depois disso, o Coritiba se reabilitou e não perdeu mais na competição, nem empatou. Fez uma campanha irretocável. Foram sete vitórias, e é claro, o troco no rival no segundo turno, repetindo o placar.
Após bater outros adversários mais fortes, como Britânia e Ferroviário, a equipe encerrou a competição com cinco pontos de vantagem sobre o próprio Britânia, que terminou na segunda posição. Sendo assim, o Coxa garantia vaga na final.
E a decisão foi contra o Nova Rússia, mais uma vez uma equipe da cidade de Ponta Grossa no caminho do Verdão. No jogo decisivo, realizado já no final do ano, no Estádio Joaquim Américo, o Coritiba venceu por 4x0, com gols de Rosa, Pizzatinho, Ninho e Levoratto.
Em três anos o Coritiba conquistava dois títulos que o colocavam mais uma vez na galeria de campeões do nosso estado. A evolução patrimonial e a chegada do profissionalismo no país ainda impulsionariam o Clube nos anos seguintes. Quando o estado do Paraná fosse atingido por essa evolução, o Coritiba já estaria na frente dos rivais.
Colaboração: Grupo Helênicos