“O primeiro título alviverde abriu as portas para uma história repleta de conquistas e de grandes feitos. O Coritiba entrava no circuito de campeões estaduais, colocando o seu nome entre os principais times do estado, como um dos primeiros campeões. O Coxa foi o único clube a sobreviver às mudanças e à evolução no futebol e por isso é hoje referência do esporte paranaense em todo o país.”
Campeonato da Cidade
Campanha: 11 vitórias - 0 empates - 2 derrotas
Jogo decisivo: Coritiba 1x0 Savóia
Data: 24/12/1916
Decisão Paranaense
Campanha: 01 vitória - 0 empates - 0 derrotas
Jogo decisivo: Coritiba 2x1 Britânia
Data: 21/01/1917
Time Base: Kaiser (Handschick), Glaser e Meneghetti; Ritzman, Fritz e Thielle; Agnelo, Maxambomba, Jacob (Arthurzinho), Kurt e Naujocks
Artilheiro da equipe: Maxambomba (18 gols)
História
Pela segunda vez na história o Paraná teve seu campeão, e o Coritiba já despontava no cenário estadual como um dos principais clubes. Com fórmulas e clubes amadores, longe da tecnologia e da organização existentes atualmente, o futebol ainda passaria por muitas transformações até chegar aos dias de hoje.
A primeira grande guerra mundial estava em andamento, a qual teria duração até 1918. Enquanto isso, no Brasil a guerra do Contestado tinha seu fim, em agosto daquele ano. Esta batalha foi um conflito armado, com início em 1912, e envolvia os estados de Santa Catarina, Paraná e até mesmo a Argentina, na busca pelo domínio de uma região rica em erva-mate e madeira.
O futebol ainda engatinhava no país. De fato, a cidade parava para o futebol, a população o via como uma grande festa que reunia crianças, jovens, adultos e idosos.
A rivalidade entre os clubes era muito menor do que vemos hoje. Inclusive, após a conquista do título, o Coritiba seria premiado por um clube que disputava o torneio, chamado Reco-Reco, com uma bela estátua de bronze denominada “Bruchon Victoire”. Na época o fato era comum entre a maioria dos clubes.
Em 1916, com o apoio dos seus associados, o Coritiba deixou de usar o campo do Jóquei Clube Paranaense e se transferiu para o Parque da Graciosa, no bairro do Juvevê, onde ficou até 1932, quando inaugurou o Estádio Belfort Duarte, local do atual Estádio Couto Pereira.
O Parque da Graciosa ficava justamente na estrada da Graciosa, onde hoje passa a Avenida João Gualberto. Coincidentemente, após 93 anos o Coritiba comprou um terreno para a construção de seu Centro de Treinamento, também localizado na estrada da Graciosa, região metropolitana de Curitiba, porém longe do antigo local. O CT é carinhosamente chamado como era o antigo estádio: CT da Graciosa.
Competição
Em 1916 foram disputados dois campeonatos distintos. Houve uma divisão entre os clubes, que não concordavam a respeito de pontos fundamentais do regulamento da competição e por isso existiram duas ligas: a LSP (Liga Sportiva Paranaense), organizadora do Campeonato de 1915, e a liga APSA (Associação Paranaense de Sports Athléticos), onde ficaram a maioria dos principais times.
O Coritiba venceu a liga APSA e o Britânia conquistou a liga LSP. Enquanto o poeta Olavo Bilac visitava a cidade de Curitiba, houve um movimento para que se fundissem as duas ligas e fosse decidido o grande campeão do Paraná, unificando-se os títulos.
Deliberou-se então que Britânia e Coritiba decidissem o título unificado em apenas uma partida. O Verdão venceu por 2x1, tornando-se o grande campeão do estado naquele ano.
Os destaques da equipe alviverde foram o atacante Maxambomba (José Bermudes), o qual foi artilheiro da competição com 18 gols em apenas 13 partidas, além do capitão e técnico da equipe, Fritz Essenfelder. Na época não existia a figura do técnico, como hoje.
O primeiro título coritibano abriu as portas para uma história repleta de conquistas e de grandes feitos. O Coritiba entrava no circuito de campeões estaduais, colocando o seu nome entre os principais times do estado, como um dos primeiros campeões. O Coxa foi o único clube a sobreviver às mudanças e à evolução no futebol, e por isso é hoje referência do esporte paranaense em todo o país.
Colaboração: Grupo Helênicos
“O primeiro título alviverde abriu as portas para uma história repleta de conquistas e de grandes feitos. O Coritiba entrava no circuito de campeões estaduais, colocando o seu nome entre os principais times do estado, como um dos primeiros campeões. O Coxa foi o único clube a sobreviver às mudanças e à evolução no futebol e por isso é hoje referência do esporte paranaense em todo o país.”
Campeonato da Cidade
Campanha: 11 vitórias - 0 empates - 2 derrotas
Jogo decisivo: Coritiba 1x0 Savóia
Data: 24/12/1916
Decisão Paranaense
Campanha: 01 vitória - 0 empates - 0 derrotas
Jogo decisivo: Coritiba 2x1 Britânia
Data: 21/01/1917
Time Base: Kaiser (Handschick), Glaser e Meneghetti; Ritzman, Fritz e Thielle; Agnelo, Maxambomba, Jacob (Arthurzinho), Kurt e Naujocks
Artilheiro da equipe: Maxambomba (18 gols)
História
Pela segunda vez na história o Paraná teve seu campeão, e o Coritiba já despontava no cenário estadual como um dos principais clubes. Com fórmulas e clubes amadores, longe da tecnologia e da organização existentes atualmente, o futebol ainda passaria por muitas transformações até chegar aos dias de hoje.
A primeira grande guerra mundial estava em andamento, a qual teria duração até 1918. Enquanto isso, no Brasil a guerra do Contestado tinha seu fim, em agosto daquele ano. Esta batalha foi um conflito armado, com início em 1912, e envolvia os estados de Santa Catarina, Paraná e até mesmo a Argentina, na busca pelo domínio de uma região rica em erva-mate e madeira.
O futebol ainda engatinhava no país. De fato, a cidade parava para o futebol, a população o via como uma grande festa que reunia crianças, jovens, adultos e idosos.
A rivalidade entre os clubes era muito menor do que vemos hoje. Inclusive, após a conquista do título, o Coritiba seria premiado por um clube que disputava o torneio, chamado Reco-Reco, com uma bela estátua de bronze denominada “Bruchon Victoire”. Na época o fato era comum entre a maioria dos clubes.
Em 1916, com o apoio dos seus associados, o Coritiba deixou de usar o campo do Jóquei Clube Paranaense e se transferiu para o Parque da Graciosa, no bairro do Juvevê, onde ficou até 1932, quando inaugurou o Estádio Belfort Duarte, local do atual Estádio Couto Pereira.
O Parque da Graciosa ficava justamente na estrada da Graciosa, onde hoje passa a Avenida João Gualberto. Coincidentemente, após 93 anos o Coritiba comprou um terreno para a construção de seu Centro de Treinamento, também localizado na estrada da Graciosa, região metropolitana de Curitiba, porém longe do antigo local. O CT é carinhosamente chamado como era o antigo estádio: CT da Graciosa.
Competição
Em 1916 foram disputados dois campeonatos distintos. Houve uma divisão entre os clubes, que não concordavam a respeito de pontos fundamentais do regulamento da competição e por isso existiram duas ligas: a LSP (Liga Sportiva Paranaense), organizadora do Campeonato de 1915, e a liga APSA (Associação Paranaense de Sports Athléticos), onde ficaram a maioria dos principais times.
O Coritiba venceu a liga APSA e o Britânia conquistou a liga LSP. Enquanto o poeta Olavo Bilac visitava a cidade de Curitiba, houve um movimento para que se fundissem as duas ligas e fosse decidido o grande campeão do Paraná, unificando-se os títulos.
Deliberou-se então que Britânia e Coritiba decidissem o título unificado em apenas uma partida. O Verdão venceu por 2x1, tornando-se o grande campeão do estado naquele ano.
Os destaques da equipe alviverde foram o atacante Maxambomba (José Bermudes), o qual foi artilheiro da competição com 18 gols em apenas 13 partidas, além do capitão e técnico da equipe, Fritz Essenfelder. Na época não existia a figura do técnico, como hoje.
O primeiro título coritibano abriu as portas para uma história repleta de conquistas e de grandes feitos. O Coritiba entrava no circuito de campeões estaduais, colocando o seu nome entre os principais times do estado, como um dos primeiros campeões. O Coxa foi o único clube a sobreviver às mudanças e à evolução no futebol, e por isso é hoje referência do esporte paranaense em todo o país.
Colaboração: Grupo Helênicos