O meia Alex permaneceu na capital paranaense nesta semana e, no Centro de Treinamento da Graciosa, ele aproveita o período para realizar treinos específicos, de fortalecimento e recuperação. Situação já vivida pelo craque de 2003 para cá, que também já é inédita com o camisa 10 alviverde nesta temporada e já foi utilizada pela comissão técnica, inclusive, com outros atletas.
Ao longo da disputa do Campeonato Paranaense, a comissão técnica deu sequência ao planejamento no sentido de não sobrecarregar os atletas. Proposta que colheu bons frutos com o início arrasador do Verdão no Brasileirão. Alex, Deivid e Lincoln foram alguns dos atletas que chegaram a não atuar em alguns jogos do torneio estadual, mas foram peças importantes na reta final da competição e também no início do Brasileiro.
Situação parecida ocorreu na estreia do Coxa na Copa do Brasil, diante do Sousa-PB. Além da cansativa viagem ao interior paraíbano, a medida teve efeito em dose dupla, já que a primeira partida chegou a ser adiada, fazendo o Coritiba repetir a longa viagem.
“É feito um acompanhamento do desgaste dos atletas após cada jogo e o Alex faz esse acompanhamento, que envolve testes específicos de esforço muscular, testes bioquímicos e alguns testes subjetivos com avaliação do próprio atleta. Isso leva a manutenção ou não dele na sequência de jogos”, explica o coordenador do Centro de Excelência no Esporte do Coritiba (CEECOR), fisiologista alviverde Raul Osiecki. “Os indicadores mostram que é preciso um tempo maior de recuperação”, completa.
Se no Coritiba isso não é novidade para o craque alviverde, a situação é semelhante com o que ele já passou em outros clubes. “Sempre fiz isso. De 2003 pra cá eu sempre fiz. Se não houver esse tipo de trabalho e preocupação o jogador estoura. Um jogador com número de jogos que eu tenho com a minha idade não aguenta ao grande número de jogos e quando falamos disso não há como não falar do calendário”, acredita o meia Alex. “É uma forma de se proteger para poder jogar mais. A matemática é que eu fico fora de uma partida, mas se eu sofrer uma lesão, posso ficar fora de cinco, seis jogos”, emenda.
Com trabalhos específicos na capital, a comissão pode contar com atleta mais próximo ao seus melhores índices. “Esse trabalho que ele faz aqui é para que ele mantenha os índices de força e velocidade, sem que tenha o desgaste de jogo e viagem. Quando os testes apontam que isso é necessário, a gente mantém aqui para que ele possa estar no seu maior nível de performance por mais tempo”, emenda Osiecki.
A intensa rotina de partidas acaba sendo fator preponderante para que esse tipo de situação precise ser bem avaliada. ” Quando haviam jogos somente aos finais de semana a frequência de atuação era maior”, conta Osiecki.
Alex relembra outros números importantes. “Muita gente fala que fora eu jogava todas as partidas. Mas na Turquia o campeonato era com jogos aos domingos. Geralmente eu fazia regenerativo na segunda, folgava na terça e treinava a partir de quarta. Em números, a temporada que eu mais joguei foi 2006-2007, quando participei de 51 jogos. Aqui já fiz 34 partidas”, compara, o meia. Assim, não há como não entrar na velha discussão do calendário do futebol brasileiro. “Se fosse um calendário justo e correto eu certamente jogaria todas, ou quase todas as partidas do Campeonato Brasileiro. O que acontece é desumano”, completa.
Assim, o meia não acompanha o grupo alviverde em Belo Horizonte, mas segue com atividades em Curitiba. “Vou treinar mais que o normal, mas com treinamentos específicos”, finaliza o camisa 10 do Coritiba.
O meia Alex permaneceu na capital paranaense nesta semana e, no Centro de Treinamento da Graciosa, ele aproveita o período para realizar treinos específicos, de fortalecimento e recuperação. Situação já vivida pelo craque de 2003 para cá, que também já é inédita com o camisa 10 alviverde nesta temporada e já foi utilizada pela comissão técnica, inclusive, com outros atletas.
Ao longo da disputa do Campeonato Paranaense, a comissão técnica deu sequência ao planejamento no sentido de não sobrecarregar os atletas. Proposta que colheu bons frutos com o início arrasador do Verdão no Brasileirão. Alex, Deivid e Lincoln foram alguns dos atletas que chegaram a não atuar em alguns jogos do torneio estadual, mas foram peças importantes na reta final da competição e também no início do Brasileiro.
Situação parecida ocorreu na estreia do Coxa na Copa do Brasil, diante do Sousa-PB. Além da cansativa viagem ao interior paraíbano, a medida teve efeito em dose dupla, já que a primeira partida chegou a ser adiada, fazendo o Coritiba repetir a longa viagem.
“É feito um acompanhamento do desgaste dos atletas após cada jogo e o Alex faz esse acompanhamento, que envolve testes específicos de esforço muscular, testes bioquímicos e alguns testes subjetivos com avaliação do próprio atleta. Isso leva a manutenção ou não dele na sequência de jogos”, explica o coordenador do Centro de Excelência no Esporte do Coritiba (CEECOR), fisiologista alviverde Raul Osiecki. “Os indicadores mostram que é preciso um tempo maior de recuperação”, completa.
Se no Coritiba isso não é novidade para o craque alviverde, a situação é semelhante com o que ele já passou em outros clubes. “Sempre fiz isso. De 2003 pra cá eu sempre fiz. Se não houver esse tipo de trabalho e preocupação o jogador estoura. Um jogador com número de jogos que eu tenho com a minha idade não aguenta ao grande número de jogos e quando falamos disso não há como não falar do calendário”, acredita o meia Alex. “É uma forma de se proteger para poder jogar mais. A matemática é que eu fico fora de uma partida, mas se eu sofrer uma lesão, posso ficar fora de cinco, seis jogos”, emenda.
Com trabalhos específicos na capital, a comissão pode contar com atleta mais próximo ao seus melhores índices. “Esse trabalho que ele faz aqui é para que ele mantenha os índices de força e velocidade, sem que tenha o desgaste de jogo e viagem. Quando os testes apontam que isso é necessário, a gente mantém aqui para que ele possa estar no seu maior nível de performance por mais tempo”, emenda Osiecki.
A intensa rotina de partidas acaba sendo fator preponderante para que esse tipo de situação precise ser bem avaliada. ” Quando haviam jogos somente aos finais de semana a frequência de atuação era maior”, conta Osiecki.
Alex relembra outros números importantes. “Muita gente fala que fora eu jogava todas as partidas. Mas na Turquia o campeonato era com jogos aos domingos. Geralmente eu fazia regenerativo na segunda, folgava na terça e treinava a partir de quarta. Em números, a temporada que eu mais joguei foi 2006-2007, quando participei de 51 jogos. Aqui já fiz 34 partidas”, compara, o meia. Assim, não há como não entrar na velha discussão do calendário do futebol brasileiro. “Se fosse um calendário justo e correto eu certamente jogaria todas, ou quase todas as partidas do Campeonato Brasileiro. O que acontece é desumano”, completa.
Assim, o meia não acompanha o grupo alviverde em Belo Horizonte, mas segue com atividades em Curitiba. “Vou treinar mais que o normal, mas com treinamentos específicos”, finaliza o camisa 10 do Coritiba.