Na vida da paranaense Sandra Maria Dawies (41), assistente de arbitragem há 10 anos, a profissão entrou com uma aposta. “Eu brinquei com um bandeirinha, amigo meu, sobre sua atuação em um jogo. Então ele, brincando, mandou eu ir estudar”, contou. E ela foi. O que ela não sabia, é que faria disso uma de suas profissões e que, hoje, faria da palavra “amor”, sinônimo de arbitragem.
“Bastou dois dias de curso pra eu me apaixonar. Arbitragem é amor”, declarou a bandeirinha, como são chamados estes profissionais. O apelido é devido ao instrumento de trabalho, uma bandeira, que é utilizada na comunicação com o árbitro central. Depois de passarem pela Escola de Árbitros, eles atuam, em campo, auxiliando na aplicação de faltas, impedimento e tiro de meta, por exemplo.
Foto: Foto Acervo Pessoal Sandra Maria Dawies |
Assim como os jogadores de futebol, a equipe de arbitragem também passa por uma pré-temporada de treinamento, quando estudam as atualizações das regras do jogo. Além disso, precisam estudar para os testes realizados pela Escola todo ano. “A gente não têm uma estrutura pra treinar, então a gente se prepara como pode, vai aos parques, pra estar sempre em forma”, explica Sandra.
Ela concilia a profissão de bandeirinha com serviços domésticos, abre mão de programas de lazer nos finais de semana e ainda trabalha como educadora física. “Eu já cheguei a trabalhar 40 horas, fazendo faculdade e trabalhando nos jogos”, contou Sandra que já foi alvo de preconceito no início da carreira. “A gente percebe os olhares. Mas, hoje é mais tranqüilo”, disse.
Para a bandeirinha Katiuscia Berger Mendonça (foto em destaque), de 37 anos, do Espírito Santo, que atuou no último jogo do Coritiba contra o Villa Nova, o preconceito é comum nessa profissão. “Eu já enfrentei várias situações de preconceito. Não só da parte dos homens, que não aceitam mulher nesse meio, mas de mulheres também”, disse. “Você tem que gostar muito da profissão mesmo, porque a parada é dura”, completou.
Katiuscia tentou, mas não teve sucesso como jogadora de futebol. Como gosta muito do esporte, deu um jeito de estar em campo. Seguindo a sugestão de um amigo, fez o curso e está há mais de 10 anos na profissão. Além de bandeirinha, ela também trabalha como personal trainer, durante a semana. “Pra mim não é difícil conciliar porque os dois serviços são da mesma área. E minhas alunas que me dão força”, disse.
Cada vez mais, as mulheres estão invadindo os campos de futebol e provando que, ao contrário do que diz o preconceito, mulher entende, sim, de futebol. “Eu torço muito por isso, pra que as mulheres, tanto no futebol, quanto na parte da arbitragem, ganhem cada vez mais destaque”, disse Sandra.
Na vida da paranaense Sandra Maria Dawies (41), assistente de arbitragem há 10 anos, a profissão entrou com uma aposta. “Eu brinquei com um bandeirinha, amigo meu, sobre sua atuação em um jogo. Então ele, brincando, mandou eu ir estudar”, contou. E ela foi. O que ela não sabia, é que faria disso uma de suas profissões e que, hoje, faria da palavra “amor”, sinônimo de arbitragem.
“Bastou dois dias de curso pra eu me apaixonar. Arbitragem é amor”, declarou a bandeirinha, como são chamados estes profissionais. O apelido é devido ao instrumento de trabalho, uma bandeira, que é utilizada na comunicação com o árbitro central. Depois de passarem pela Escola de Árbitros, eles atuam, em campo, auxiliando na aplicação de faltas, impedimento e tiro de meta, por exemplo.
Foto: Foto Acervo Pessoal Sandra Maria Dawies |
Assim como os jogadores de futebol, a equipe de arbitragem também passa por uma pré-temporada de treinamento, quando estudam as atualizações das regras do jogo. Além disso, precisam estudar para os testes realizados pela Escola todo ano. “A gente não têm uma estrutura pra treinar, então a gente se prepara como pode, vai aos parques, pra estar sempre em forma”, explica Sandra.
Ela concilia a profissão de bandeirinha com serviços domésticos, abre mão de programas de lazer nos finais de semana e ainda trabalha como educadora física. “Eu já cheguei a trabalhar 40 horas, fazendo faculdade e trabalhando nos jogos”, contou Sandra que já foi alvo de preconceito no início da carreira. “A gente percebe os olhares. Mas, hoje é mais tranqüilo”, disse.
Para a bandeirinha Katiuscia Berger Mendonça (foto em destaque), de 37 anos, do Espírito Santo, que atuou no último jogo do Coritiba contra o Villa Nova, o preconceito é comum nessa profissão. “Eu já enfrentei várias situações de preconceito. Não só da parte dos homens, que não aceitam mulher nesse meio, mas de mulheres também”, disse. “Você tem que gostar muito da profissão mesmo, porque a parada é dura”, completou.
Katiuscia tentou, mas não teve sucesso como jogadora de futebol. Como gosta muito do esporte, deu um jeito de estar em campo. Seguindo a sugestão de um amigo, fez o curso e está há mais de 10 anos na profissão. Além de bandeirinha, ela também trabalha como personal trainer, durante a semana. “Pra mim não é difícil conciliar porque os dois serviços são da mesma área. E minhas alunas que me dão força”, disse.
Cada vez mais, as mulheres estão invadindo os campos de futebol e provando que, ao contrário do que diz o preconceito, mulher entende, sim, de futebol. “Eu torço muito por isso, pra que as mulheres, tanto no futebol, quanto na parte da arbitragem, ganhem cada vez mais destaque”, disse Sandra.