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Novo técnico assume o comando conhecendo a filosofia alviverde e vê no trabalho em grupo a continuidade de um projeto
Há 12 anos - 06/09/2012 21:27
O novo técnico do Coritiba, Marquinhos Santos, é um velho conhecido da torcida coxa-branca e de todos os funcionários do Clube. Isso porque o novo comandante foi técnico da equipe Sub-20 de 2009 até março de 2012. É desta relação que vem o conhecimento de Marquinhos do projeto coxa-branca, do elenco e da filosofia do futebol do Alto da Glória.
Marquinhos conquistou um estadual da categoria de base, levou o Coritiba ao inédito título da Taça BH de Futebol Júnior e comandou o Coxa no Brasileiro Sub-20 do ano passado, quando o Alviverde alcançou a também inédita terceira posição. Em 2010, quando Ney Franco comandava a equipe, Marquinhos teve o gostinho de comandar a equipe principal na última partida do regional, vitória do Coxa por 2x1 sobre o Cascavel.
Hoje o novo técnico falou sobre seu novo desafio à frente da equipe profissional do Coritiba. Confira a entrevista com Marquinhos Santos.
Quando você foi convidado para ser o novo treinador do Coritiba?
Marquinhos: O contato foi hoje pela manhã (quinta-feira, 06), quando houve o desligamento do Marcelo Oliveira e então me ligaram, me passando a situação que se encontrava o clube, como estava o processo de desligamento do Marcelo, que já havia se desligado do clube e me fizeram o convite para que eu assumisse essa função dentro do Brasileiro, sabendo da responsabilidade, sabendo do momento que o clube vive hoje, para que possamos desenvolver um trabalho de recuperação dentro do Brasileiro para levar o Coritiba numa posição que realmente deva estar.
Hoje você já teve seu primeiro contato com o elenco coxa-branca. Como foi essa reunião?
Marquinhos: O encontro foi muito positivo. Primeiro o Ximenes me ligou para fazer o convite e junto do presidente Vilson. E eu aceitei por que sei dos profissionais que aqui estão, sei o que clube representa, conheço os profissionais que aqui estão. O contato com o grupo foi muito bom eu percebi um grupo que está querendo, um grupo que na primeira conversa de uma reação desanimada que seria natural em função da derrota de ontem a noite, eu já vi um semblante diferente, de que nós vamos alcançar o que almejamos e eles mostraram isso não em palavras mas em atitudes. Como deve ser. Eu acho que a partir desse momento o que vai fazer a mudança numa questão de pontuação e tabela é uma questão de atitude, trabalho e atitude. Na primeira conversa já percebi que é um grupo qualificado, experiente, é um grupo que vem trabalhando essa transição com muitos jogadores jovens. Hoje o Coritiba é um clube que tem um grupo grande, mas um grupo com qualidade. Um grupo que a gente acredita e por isso eu aceitei esse projeto de vir assumir o Coritiba nesse momento do Campeonato Brasileiro, porque sei do potencial desse grupo, e sei que como grupo nós vamos alcançar tudo o que almejamos. O Coritiba não pode e não deve estar por esse momento onde está muito próximo do rebaixamento. Com muito trabalho e com pensamento de grupo é que vamos alcançar e levar o Coritiba mais longe no Campeonato Brasileiro.
Você vinha acompanhando os jogos do Coritiba na temporada?
Marquinhos: Era uma função minha dentro da CBF acompanhar os jogadores em evidência. E por isso eu acompanho muito os jogos do Coritiba até porque o desligamento meu com o clube na base foi muito próximo, perto de uma transição, o clube tinha um projeto para mim. O Vilson, o Ximenes, o Mazzuco, sempre me deixaram a par de que o clube pretendia dar uma iniciativa dentro de um projeto para que eu assumisse como treinador profissional. Eu sempre acompanhei. Claro que eu sempre torci para que o Coritiba reencontrasse uma posição no Brasileiro, torci muito na decisão da Copa do Brasil, torci pelo Marcelo, torci por todo o trabalho, mas a gente não escolhe o momento que Deus oferece a oportunidade e essa oportunidade que eu estou recebendo de suma importância na minha carreira e sei que conhecendo o clube, sabendo desse projeto do clube que desde 2010 a gente vem desenvolvendo isso junto com o professor Ney Franco naquele momento de queda e reestruturação do clube, a gente tem esse âmbito de levar o Coritiba a grandes conquistas. Eu acho que o clube está se estruturando para isso, está passando por esse momento turbulento, esteve muito próximo de uma conquista nacional que levaria a um torneio internacional de suma importância como é a Libertadores, e o pensamento tem que ser esse. Eu acho que com o projeto que se formou em 2010, com a estrutura que o clube se encontra hoje, a forma como foi montado o grupo de trabalho com os profissionais que aqui estão, digo a comissão técnica, com profissionais de staff, esse grupo técnico quanto aos jogadores não merece e não pode estar onde está. Eu não tenho dúvida que o Coritiba subirá na tabela e alcançaremos grandes resultados e grandes conquistas e o Coritiba voltará a ter um âmbito de pensamento de conquistas nacionais e porque não internacionais.
Como será o trabalho nesse momento inicial?
Marquinhos: Nós temos que pensar gradativamente. Primeiro no Flamengo, nosso pensamento é jogo a jogo, não adianta nós pensarmos no dia 4 de dezembro, no dia 2 de dezembro. Nós temos que pensar já e já é o Flamengo no sábado. Nós temos que entrar, nós estamos dentro de casa, nós temos que ter atitude dentro de casa. É um pensamento que os atletas gostam de jogar no Couto Pereira por ter essa identidade, desse grupo de trabalho que está a algum tempo aqui no Coritiba. O Couto Pereira é nossa casa e com a presença do torcedor, eu não tenho dúvida que sábado começa essa reação frente ao Flamengo.
Você é um treinador jovem que vai trabalhar com um grupo experiente. Qual é sua expectativa?
Marquinhos: Eu acho que a questão de idade tem que ser quebrada dentro do futebol porque nós estamos vendo jogadores talentosos sendo lançados com 16, 17 ou 18 anos. E ter esse convite de um grande clube como o Coritiba leva a crer que a mentalidade no futebol está mudando. E mesmo sendo jovem eu tenho muita experiência dentro do futebol, a minha vida inteira foi dentro de campo, como ex-atleta, não cheguei a ter um nome profissionalmente falando, mas joguei em categorias de base. Desde os 18 anos eu venho me formando como treinador. Sou um profissional do futebol ao longo de 22 anos. Já a algum tempo eu venho trabalhando com futebol e profissionalmente falando é uma oportunidade imensa de uma reestreia dentro do Coritiba. Eu tive uma oportunidade como professor Ney Franco no último jogo do campeonato estadual de 2010, aquele momento frente ao Flamengo vamos colocar que será minha reestreia e muito feliz. Eu acho que é muito gratificante, no meu caso, com pouca idade estar assumindo um grupo tão qualificado, tendo profissionais talentosos, tendo jogadores aí já com uma vivência, com uma história no futebol, como o Deivid, como o Pereira, como o Lincoln, como Emerson que já atingiu esse nível. Acho que são grandes jogadores e nesse momento é importante ter essa oportunidade, aliada aos jovens atletas vindos das categorias de base, nesse trabalho integrado que sempre houve sempre existiu. O Coritiba sempre foi um clube formador de grandes jogadores para o futebol mundial e é com esse pensamento que eu chego ao clube, para conquistar acima de tudo e para voltar a revelar grandes jogadores como o Coritiba sempre fez.
Como foi sua trajetória no futebol até hoje?
Marquinhos: Eu não joguei profissionalmente, fiz minha formação com jogador das categorias de base do Santos, de algumas equipes aqui do estado no interior, e aí eu resolvi ir para o outro lado do campo como treinador. Eu vi, outros profissionais viram também, que eu poderia ser um bom treinador e me estimularam para isso. E a partir daí foi quando eu busquei me formar na área acadêmica e ter essa convivência técnica para que se pudesse chegar a intenção a esse objetivo de ser treinador de futebol. E trabalhei em categorias de base, trabalhei no Atlético, trabalhei aqui no Coritiba onde tive grandes conquistas pela base, grandes jogadores sendo revelados, e agora tendo essa oportunidade na categoria profissional.
Marquinhos Santos retorna ao Coritiba
Novo técnico assume o comando conhecendo a filosofia alviverde e vê no trabalho em grupo a continuidade de um projeto
O novo técnico do Coritiba, Marquinhos Santos, é um velho conhecido da torcida coxa-branca e de todos os funcionários do Clube. Isso porque o novo comandante foi técnico da equipe Sub-20 de 2009 até março de 2012. É desta relação que vem o conhecimento de Marquinhos do projeto coxa-branca, do elenco e da filosofia do futebol do Alto da Glória.
Marquinhos conquistou um estadual da categoria de base, levou o Coritiba ao inédito título da Taça BH de Futebol Júnior e comandou o Coxa no Brasileiro Sub-20 do ano passado, quando o Alviverde alcançou a também inédita terceira posição. Em 2010, quando Ney Franco comandava a equipe, Marquinhos teve o gostinho de comandar a equipe principal na última partida do regional, vitória do Coxa por 2x1 sobre o Cascavel.
Hoje o novo técnico falou sobre seu novo desafio à frente da equipe profissional do Coritiba. Confira a entrevista com Marquinhos Santos.
Quando você foi convidado para ser o novo treinador do Coritiba?
Marquinhos: O contato foi hoje pela manhã (quinta-feira, 06), quando houve o desligamento do Marcelo Oliveira e então me ligaram, me passando a situação que se encontrava o clube, como estava o processo de desligamento do Marcelo, que já havia se desligado do clube e me fizeram o convite para que eu assumisse essa função dentro do Brasileiro, sabendo da responsabilidade, sabendo do momento que o clube vive hoje, para que possamos desenvolver um trabalho de recuperação dentro do Brasileiro para levar o Coritiba numa posição que realmente deva estar.
Hoje você já teve seu primeiro contato com o elenco coxa-branca. Como foi essa reunião?
Marquinhos: O encontro foi muito positivo. Primeiro o Ximenes me ligou para fazer o convite e junto do presidente Vilson. E eu aceitei por que sei dos profissionais que aqui estão, sei o que clube representa, conheço os profissionais que aqui estão. O contato com o grupo foi muito bom eu percebi um grupo que está querendo, um grupo que na primeira conversa de uma reação desanimada que seria natural em função da derrota de ontem a noite, eu já vi um semblante diferente, de que nós vamos alcançar o que almejamos e eles mostraram isso não em palavras mas em atitudes. Como deve ser. Eu acho que a partir desse momento o que vai fazer a mudança numa questão de pontuação e tabela é uma questão de atitude, trabalho e atitude. Na primeira conversa já percebi que é um grupo qualificado, experiente, é um grupo que vem trabalhando essa transição com muitos jogadores jovens. Hoje o Coritiba é um clube que tem um grupo grande, mas um grupo com qualidade. Um grupo que a gente acredita e por isso eu aceitei esse projeto de vir assumir o Coritiba nesse momento do Campeonato Brasileiro, porque sei do potencial desse grupo, e sei que como grupo nós vamos alcançar tudo o que almejamos. O Coritiba não pode e não deve estar por esse momento onde está muito próximo do rebaixamento. Com muito trabalho e com pensamento de grupo é que vamos alcançar e levar o Coritiba mais longe no Campeonato Brasileiro.
Você vinha acompanhando os jogos do Coritiba na temporada?
Marquinhos: Era uma função minha dentro da CBF acompanhar os jogadores em evidência. E por isso eu acompanho muito os jogos do Coritiba até porque o desligamento meu com o clube na base foi muito próximo, perto de uma transição, o clube tinha um projeto para mim. O Vilson, o Ximenes, o Mazzuco, sempre me deixaram a par de que o clube pretendia dar uma iniciativa dentro de um projeto para que eu assumisse como treinador profissional. Eu sempre acompanhei. Claro que eu sempre torci para que o Coritiba reencontrasse uma posição no Brasileiro, torci muito na decisão da Copa do Brasil, torci pelo Marcelo, torci por todo o trabalho, mas a gente não escolhe o momento que Deus oferece a oportunidade e essa oportunidade que eu estou recebendo de suma importância na minha carreira e sei que conhecendo o clube, sabendo desse projeto do clube que desde 2010 a gente vem desenvolvendo isso junto com o professor Ney Franco naquele momento de queda e reestruturação do clube, a gente tem esse âmbito de levar o Coritiba a grandes conquistas. Eu acho que o clube está se estruturando para isso, está passando por esse momento turbulento, esteve muito próximo de uma conquista nacional que levaria a um torneio internacional de suma importância como é a Libertadores, e o pensamento tem que ser esse. Eu acho que com o projeto que se formou em 2010, com a estrutura que o clube se encontra hoje, a forma como foi montado o grupo de trabalho com os profissionais que aqui estão, digo a comissão técnica, com profissionais de staff, esse grupo técnico quanto aos jogadores não merece e não pode estar onde está. Eu não tenho dúvida que o Coritiba subirá na tabela e alcançaremos grandes resultados e grandes conquistas e o Coritiba voltará a ter um âmbito de pensamento de conquistas nacionais e porque não internacionais.
Como será o trabalho nesse momento inicial?
Marquinhos: Nós temos que pensar gradativamente. Primeiro no Flamengo, nosso pensamento é jogo a jogo, não adianta nós pensarmos no dia 4 de dezembro, no dia 2 de dezembro. Nós temos que pensar já e já é o Flamengo no sábado. Nós temos que entrar, nós estamos dentro de casa, nós temos que ter atitude dentro de casa. É um pensamento que os atletas gostam de jogar no Couto Pereira por ter essa identidade, desse grupo de trabalho que está a algum tempo aqui no Coritiba. O Couto Pereira é nossa casa e com a presença do torcedor, eu não tenho dúvida que sábado começa essa reação frente ao Flamengo.
Você é um treinador jovem que vai trabalhar com um grupo experiente. Qual é sua expectativa?
Marquinhos: Eu acho que a questão de idade tem que ser quebrada dentro do futebol porque nós estamos vendo jogadores talentosos sendo lançados com 16, 17 ou 18 anos. E ter esse convite de um grande clube como o Coritiba leva a crer que a mentalidade no futebol está mudando. E mesmo sendo jovem eu tenho muita experiência dentro do futebol, a minha vida inteira foi dentro de campo, como ex-atleta, não cheguei a ter um nome profissionalmente falando, mas joguei em categorias de base. Desde os 18 anos eu venho me formando como treinador. Sou um profissional do futebol ao longo de 22 anos. Já a algum tempo eu venho trabalhando com futebol e profissionalmente falando é uma oportunidade imensa de uma reestreia dentro do Coritiba. Eu tive uma oportunidade como professor Ney Franco no último jogo do campeonato estadual de 2010, aquele momento frente ao Flamengo vamos colocar que será minha reestreia e muito feliz. Eu acho que é muito gratificante, no meu caso, com pouca idade estar assumindo um grupo tão qualificado, tendo profissionais talentosos, tendo jogadores aí já com uma vivência, com uma história no futebol, como o Deivid, como o Pereira, como o Lincoln, como Emerson que já atingiu esse nível. Acho que são grandes jogadores e nesse momento é importante ter essa oportunidade, aliada aos jovens atletas vindos das categorias de base, nesse trabalho integrado que sempre houve sempre existiu. O Coritiba sempre foi um clube formador de grandes jogadores para o futebol mundial e é com esse pensamento que eu chego ao clube, para conquistar acima de tudo e para voltar a revelar grandes jogadores como o Coritiba sempre fez.
Como foi sua trajetória no futebol até hoje?
Marquinhos: Eu não joguei profissionalmente, fiz minha formação com jogador das categorias de base do Santos, de algumas equipes aqui do estado no interior, e aí eu resolvi ir para o outro lado do campo como treinador. Eu vi, outros profissionais viram também, que eu poderia ser um bom treinador e me estimularam para isso. E a partir daí foi quando eu busquei me formar na área acadêmica e ter essa convivência técnica para que se pudesse chegar a intenção a esse objetivo de ser treinador de futebol. E trabalhei em categorias de base, trabalhei no Atlético, trabalhei aqui no Coritiba onde tive grandes conquistas pela base, grandes jogadores sendo revelados, e agora tendo essa oportunidade na categoria profissional.