Neste sábado (29), Curitiba contou com um dia ensolarado, atípico para esta época do ano. Desde cedo, no CT 4 Barras, centenas de famílias estavam presentes, junto com seus filhos. O objetivo era comum a todos: conseguir uma oportunidade para que seu garotos um dia possam virar jogadores de futebol.
Talvez muitos destes jovens garotos não saibam e não conheçam. Mas ontem, dia 28, faleceu Mestre Sisico, profissional que trabalhava nas categorias de base do Coxa há mais de 35 anos. E assim como aconteceu neste sábado, ele participou de muitos processos seletivos no clube, é bem verdade que em moldes diferentes, mas não menos importantes. Sisico pôde treinar jogadores como Alex, Pachequinho, Keirrison, Rafhael Lucas, Rafinha, Miranda, entre outros. A trajetória do Mestre acabou ontem, mas hoje talvez tenha sido o primeiro passo de uma relação de alguns destes piás com o Coritiba.
Para o processo seletivo de hoje, organizado por meio da Unidade de Informação, Formação e Inovação do Coritiba (Unific), participaram mais de 150 crianças. As categorias visadas são de Sub-11 e Sub-9, meninos ainda muito jovens, que buscam uma porta de entrada para realizar um sonho.
A ideia é poder, junto a parceiros das Escolas Coxa, projetos sociais e escolinhas de futebol, encontrar em Curitiba e na região metropolitana jogadores que possam atuar um dia pelo Coxa.
“Este processo de dar oportunidade gera frutos. No evento que fizemos no primeiro semestre nós tivemos em torno de 170 atletas, que desta etapa 33 foram pré-selecionados, e destes 33 nós temos 4 que já fazem parte do elenco do sub11. Esta oportunidade nos convence que, nas categorias mais novas, junto com as escolas parceiras, essa captação gera bons frutos para o clube”, explicou Augusto Oliveira, coordenador da UNIFIC.
Este também é o pensamento de Luis Alexandre, um dos responsáveis pela organização do evento. “Temos hoje aqui comissões do Sub-11, Sub-13 e Sub-15, todos trabalhando juntos para buscar talentos que possam vir a ajudar o Coritiba. Um dos objetivos também é fortalecer a marca do Coxa. Buscar que o jovem possa ser não somente um jogador, mas também identificado, torcedor do Coxa”, complementou.
Uma das novidades no processo de captação de hoje foi a presença de ex-atletas do Coritiba. Eles foram convidados a partir da parceria da Unific com a Confraria de Ex-Atletas do clube. Estiveram presentes no CT 4 Barras: Vavá, Jétson e Caxias. Em comum, todos também começaram nas categorias de base do clube.
“Esta foi uma porta aberta pelo Coritiba. Nós que somos ex-ateltas podemos ajudar e buscar meninos que possam ter chances de ajudar ao clube, contou Vavá, campeão brasileiro de 1985.
Vavá e seu colegas de confraria observavam atentamente tudo que acontecia nos campos do CT, juntamente com os profissionais das comissões técnicas do Coxa. Após esta avaliação individual, os dados e comentários de todos serão levados em conta, e a partir disso, uma lista com os atletas que chamaram a atenção será divulgada pelo clube. Após este processo, os garotos passam uma ou duas semanas treinando junto com as categorias. E na parte final, alguns deles serão incorporados nos elencos do Coritiba.
As fases da avalição mexem com muitas famílias e crianças. Fato também relembrado por Caxias, outro campeão brasileiro de 85. “É bacana poder participar deste processo junto ao Coritiba, e é uma alegria incrível você saber que participou deste momento de um futuro jogador”, disse.
A opinião de Caxias foi complementada com Jétson, que jogou pelo Coxa nos anos 90: “A diretoria deu espaço para os ex-atletas do clube e juntos com os profissionais da base do Coxa poderemos ajudar a quem sabe descobrir garotos que no futuro possam vestir a camisa do clube”, emendou.
Com o passar do tempo e das atividades a ansiedade foi tornando-se visível. Todas as famílias torcendo por seus filhos. Um processo de seleção compartilhado por todos ali presentes. O casal José Roberto Lemos e Iara Gomes, ambos torcedores do Coxa, comentaram: “Nosso filho participa de uma das Escolas Coxa, e é a terceira vez que ele participa deste processo. Eu sou torcedor do Coritiba e passei isso para meu filho, e um dos objetivos dele é poder jogar no clube. Sabemos que é difícil, mas não podemos desistir e temos que apoiar nosso filho a conquistar nosso objetivo”, contou Lemos.
É bem verdade que neste sábado ensolarado de inverno curitibano, uma pessoa não estava ali presente: Mestre Sisico. Mas seus ensinamentos e lembranças estavam. Ele, que por tantos anos participou de atividades assim, foi e será para sempre uma das referências do clube neste sentido.
Sisico, sempre com um largo sorriso no rosto, comentava que independente do momento, o que importava era a bola. A bola que ele viu um menino canhoto de Colombo chutar quando era criança e ir para o Coritiba e ganhar o mundo. O sonho daquele menino chamado Alex é o mesmo sonho que todas estas crianças vivem no dia de hoje. E assim como Sisico, todos sonham em poder ajudar a descobrir jogadores para ajudar o Coritiba. Este sonho é compartilhado por todos.
Confira galeria de fotos do evento:
Neste sábado (29), Curitiba contou com um dia ensolarado, atípico para esta época do ano. Desde cedo, no CT 4 Barras, centenas de famílias estavam presentes, junto com seus filhos. O objetivo era comum a todos: conseguir uma oportunidade para que seu garotos um dia possam virar jogadores de futebol.
Talvez muitos destes jovens garotos não saibam e não conheçam. Mas ontem, dia 28, faleceu Mestre Sisico, profissional que trabalhava nas categorias de base do Coxa há mais de 35 anos. E assim como aconteceu neste sábado, ele participou de muitos processos seletivos no clube, é bem verdade que em moldes diferentes, mas não menos importantes. Sisico pôde treinar jogadores como Alex, Pachequinho, Keirrison, Rafhael Lucas, Rafinha, Miranda, entre outros. A trajetória do Mestre acabou ontem, mas hoje talvez tenha sido o primeiro passo de uma relação de alguns destes piás com o Coritiba.
Para o processo seletivo de hoje, organizado por meio da Unidade de Informação, Formação e Inovação do Coritiba (Unific), participaram mais de 150 crianças. As categorias visadas são de Sub-11 e Sub-9, meninos ainda muito jovens, que buscam uma porta de entrada para realizar um sonho.
A ideia é poder, junto a parceiros das Escolas Coxa, projetos sociais e escolinhas de futebol, encontrar em Curitiba e na região metropolitana jogadores que possam atuar um dia pelo Coxa.
“Este processo de dar oportunidade gera frutos. No evento que fizemos no primeiro semestre nós tivemos em torno de 170 atletas, que desta etapa 33 foram pré-selecionados, e destes 33 nós temos 4 que já fazem parte do elenco do sub11. Esta oportunidade nos convence que, nas categorias mais novas, junto com as escolas parceiras, essa captação gera bons frutos para o clube”, explicou Augusto Oliveira, coordenador da UNIFIC.
Este também é o pensamento de Luis Alexandre, um dos responsáveis pela organização do evento. “Temos hoje aqui comissões do Sub-11, Sub-13 e Sub-15, todos trabalhando juntos para buscar talentos que possam vir a ajudar o Coritiba. Um dos objetivos também é fortalecer a marca do Coxa. Buscar que o jovem possa ser não somente um jogador, mas também identificado, torcedor do Coxa”, complementou.
Uma das novidades no processo de captação de hoje foi a presença de ex-atletas do Coritiba. Eles foram convidados a partir da parceria da Unific com a Confraria de Ex-Atletas do clube. Estiveram presentes no CT 4 Barras: Vavá, Jétson e Caxias. Em comum, todos também começaram nas categorias de base do clube.
“Esta foi uma porta aberta pelo Coritiba. Nós que somos ex-ateltas podemos ajudar e buscar meninos que possam ter chances de ajudar ao clube, contou Vavá, campeão brasileiro de 1985.
Vavá e seu colegas de confraria observavam atentamente tudo que acontecia nos campos do CT, juntamente com os profissionais das comissões técnicas do Coxa. Após esta avaliação individual, os dados e comentários de todos serão levados em conta, e a partir disso, uma lista com os atletas que chamaram a atenção será divulgada pelo clube. Após este processo, os garotos passam uma ou duas semanas treinando junto com as categorias. E na parte final, alguns deles serão incorporados nos elencos do Coritiba.
As fases da avalição mexem com muitas famílias e crianças. Fato também relembrado por Caxias, outro campeão brasileiro de 85. “É bacana poder participar deste processo junto ao Coritiba, e é uma alegria incrível você saber que participou deste momento de um futuro jogador”, disse.
A opinião de Caxias foi complementada com Jétson, que jogou pelo Coxa nos anos 90: “A diretoria deu espaço para os ex-atletas do clube e juntos com os profissionais da base do Coxa poderemos ajudar a quem sabe descobrir garotos que no futuro possam vestir a camisa do clube”, emendou.
Com o passar do tempo e das atividades a ansiedade foi tornando-se visível. Todas as famílias torcendo por seus filhos. Um processo de seleção compartilhado por todos ali presentes. O casal José Roberto Lemos e Iara Gomes, ambos torcedores do Coxa, comentaram: “Nosso filho participa de uma das Escolas Coxa, e é a terceira vez que ele participa deste processo. Eu sou torcedor do Coritiba e passei isso para meu filho, e um dos objetivos dele é poder jogar no clube. Sabemos que é difícil, mas não podemos desistir e temos que apoiar nosso filho a conquistar nosso objetivo”, contou Lemos.
É bem verdade que neste sábado ensolarado de inverno curitibano, uma pessoa não estava ali presente: Mestre Sisico. Mas seus ensinamentos e lembranças estavam. Ele, que por tantos anos participou de atividades assim, foi e será para sempre uma das referências do clube neste sentido.
Sisico, sempre com um largo sorriso no rosto, comentava que independente do momento, o que importava era a bola. A bola que ele viu um menino canhoto de Colombo chutar quando era criança e ir para o Coritiba e ganhar o mundo. O sonho daquele menino chamado Alex é o mesmo sonho que todas estas crianças vivem no dia de hoje. E assim como Sisico, todos sonham em poder ajudar a descobrir jogadores para ajudar o Coritiba. Este sonho é compartilhado por todos.
Confira galeria de fotos do evento: