A vida de um atleta de alto rendimento deve ser bastante regrada. Técnicas de futebol, cuidados com a alimentação e até mesmo a preparação psicológica são requisitos básicos para atletas em todas as categorias. Da mesma forma, a preparação física é essencial para o desenvolvimento do profissional do esporte desde os anos iniciais, respeitando cada faixa etária dos atletas.
Para obter um preparo físico de excelência são muitos os critérios que devem ser observados. Cada categoria do Coritiba, com suas particularidades em relação à idade dos atletas, recebe um trabalho específico de seus preparadores físicos seguindo uma linha de trabalho e planejamento proposta pela Unidade de Informação, Formação e Inovação do Coritiba (Unific).
O Coxa prima por uma preparação de qualidade individual com seus atletas, dependendo da carência de cada jogador, cada categoria e cada posição em campo. Nas etapas iniciais, Sub-11 e Sub-13, os jogadores são crianças em formação, e por isso, precisam de uma atenção ainda mais especial.
“Procuramos dar uma base boa de coordenação para eles, inserindo valências físicas de acordo com a passagem deles por cada ano. Como as categorias são trabalhadas de dois em dois anos, a gente tem este período para trabalhar com cada atleta. Procuramos inserir as valências aos poucos, e não todas de uma só vez, até para não causar uma sobrecarga neles e dar algum problema no futuro”, explicou Bruno Pucci Weber, preparador das categorias menores do Coxa, que ainda complementou: “A gente sempre procura estar observando velocidade, questão de coordenação, impulsão, a gente vai procurando no atleta, mas não é este fator que vai influenciar de ele estar ou não no clube”. Outro diferencial desta faixa etária é o trabalho feito de forma mais lúdica, para que os garotos aproveitem da melhor forma o trabalho realizado no Coritiba.
Crescimento e novas necessidades
Na sequência, há um grande diferencial na evolução das categorias Sub-13 para a Sub-15 e, também para a seguinte, a Sub-17, já que o atleta precisa realizar outros exercícios específicos para ganhar massa muscular para o exercício da profissão, além do aprimoramento de valências como velocidade, agilidade, força e coordenação.
“Sub-15 é uma categoria que tem muitos desafios porque boa parte do que o jogador vai ser começa a acontecer nesta fase. Por exemplo, estirão de crescimento e as mudanças no corpo do jogador são muito mais sensíveis na categoria Sub-15”, analisou o preparador do Coritiba Sub-15 e Sub-17, Carlos André Paes.
Então, na faixa etária seguinte, compreendendo a categoria Sub-17, é quando o atleta em formação chega ainda mais próximo das exigências de um esportista profissional. Nesta fase dos 15 aos 17 anos, ainda há o ganho hormonal do jovem, que influencia diretamente na sua evolução.
Periodicamente são feitas avaliações dos atletas para saber o grau de evolução na preparação física. Metas são traçadas de acordo com a necessidade de cada categoria. “Nós avaliamos se melhorou a potência, a velocidade, a composição corporal. Isso é importante porque acaba refletindo o dia a dia do treino principalmente nos jogos”, explica o fisiologista Rafael Francisco de Lima. A preocupação maior é que na passagem uma categoria para outra, não haja um déficit na preparação do atleta.
Jovens profissionais
Seguindo a evolução de faixas etárias, a categoria Sub-19 possui atletas que já têm potencial físico profissional. Aqui o foco fica em aliar o treinamento físico para atender da melhor forma possível o desenvolvimento do trabalho realizado dentro das quatro linhas. Um atleta com equilíbrio em termos de força e resistência, provavelmente terá uma melhor atuação em campo.
“Nós temos um padrão semanal que a gente desenvolveu junto com todos os preparadores, junto com o pessoal da fisiologia e com os treinadores. O Coritiba hoje não trabalha só a parte física, mas sim de forma sistêmica e global. Então, todo trabalho de campo, também está visando o condicionamento físico. O trabalho de academia vem complementar este tipo de trabalho. O que a gente não consegue desenvolver 100% no campo, traçamos para a academia e em forma de circuitos e de complementos de treino. Mas, a parte principal do trabalho é no campo”, exemplificou o preparador do Coxa Sub-19, Túlio Flores.
E a preocupação do atleta em estar à disposição do clube, para quando for acionado em uma outra categoria, é uma constante nas categorias de formação. Desde cedo, o trabalho realizado pelos preparadores físicos, em conjunto com o restante da comissão técnica, é pensando na passagem de uma categoria a outra.
Assim como no Sub-19, o Coritiba Sub-23 é uma categoria de transição, com regras de time principal. Nesta fase, os atletas estão à disposição do clube, reunindo condições físicas necessárias para isto. “Basicamente estes atletas são profissionais, com níveis de maturação já completa. Por momento ou opção do clube eles não estão no principal. Mas em termos de preparação física não tem mais diferença. Salvo algumas exceções de atletas que precisam ganhar mais força ou massa muscular, e a gente trata de maneira individualizada”, exemplificou Vitor Hugo dos Santos Nemetz.
Você pode conferir mais sobre a preparação física nas diferentes categorias do Coritiba no programa Nação Coxa Branca, no Premiere, que vai para o ar nesta segunda-feira. Não perca!
A vida de um atleta de alto rendimento deve ser bastante regrada. Técnicas de futebol, cuidados com a alimentação e até mesmo a preparação psicológica são requisitos básicos para atletas em todas as categorias. Da mesma forma, a preparação física é essencial para o desenvolvimento do profissional do esporte desde os anos iniciais, respeitando cada faixa etária dos atletas.
Para obter um preparo físico de excelência são muitos os critérios que devem ser observados. Cada categoria do Coritiba, com suas particularidades em relação à idade dos atletas, recebe um trabalho específico de seus preparadores físicos seguindo uma linha de trabalho e planejamento proposta pela Unidade de Informação, Formação e Inovação do Coritiba (Unific).
O Coxa prima por uma preparação de qualidade individual com seus atletas, dependendo da carência de cada jogador, cada categoria e cada posição em campo. Nas etapas iniciais, Sub-11 e Sub-13, os jogadores são crianças em formação, e por isso, precisam de uma atenção ainda mais especial.
“Procuramos dar uma base boa de coordenação para eles, inserindo valências físicas de acordo com a passagem deles por cada ano. Como as categorias são trabalhadas de dois em dois anos, a gente tem este período para trabalhar com cada atleta. Procuramos inserir as valências aos poucos, e não todas de uma só vez, até para não causar uma sobrecarga neles e dar algum problema no futuro”, explicou Bruno Pucci Weber, preparador das categorias menores do Coxa, que ainda complementou: “A gente sempre procura estar observando velocidade, questão de coordenação, impulsão, a gente vai procurando no atleta, mas não é este fator que vai influenciar de ele estar ou não no clube”. Outro diferencial desta faixa etária é o trabalho feito de forma mais lúdica, para que os garotos aproveitem da melhor forma o trabalho realizado no Coritiba.
Crescimento e novas necessidades
Na sequência, há um grande diferencial na evolução das categorias Sub-13 para a Sub-15 e, também para a seguinte, a Sub-17, já que o atleta precisa realizar outros exercícios específicos para ganhar massa muscular para o exercício da profissão, além do aprimoramento de valências como velocidade, agilidade, força e coordenação.
“Sub-15 é uma categoria que tem muitos desafios porque boa parte do que o jogador vai ser começa a acontecer nesta fase. Por exemplo, estirão de crescimento e as mudanças no corpo do jogador são muito mais sensíveis na categoria Sub-15”, analisou o preparador do Coritiba Sub-15 e Sub-17, Carlos André Paes.
Então, na faixa etária seguinte, compreendendo a categoria Sub-17, é quando o atleta em formação chega ainda mais próximo das exigências de um esportista profissional. Nesta fase dos 15 aos 17 anos, ainda há o ganho hormonal do jovem, que influencia diretamente na sua evolução.
Periodicamente são feitas avaliações dos atletas para saber o grau de evolução na preparação física. Metas são traçadas de acordo com a necessidade de cada categoria. “Nós avaliamos se melhorou a potência, a velocidade, a composição corporal. Isso é importante porque acaba refletindo o dia a dia do treino principalmente nos jogos”, explica o fisiologista Rafael Francisco de Lima. A preocupação maior é que na passagem uma categoria para outra, não haja um déficit na preparação do atleta.
Jovens profissionais
Seguindo a evolução de faixas etárias, a categoria Sub-19 possui atletas que já têm potencial físico profissional. Aqui o foco fica em aliar o treinamento físico para atender da melhor forma possível o desenvolvimento do trabalho realizado dentro das quatro linhas. Um atleta com equilíbrio em termos de força e resistência, provavelmente terá uma melhor atuação em campo.
“Nós temos um padrão semanal que a gente desenvolveu junto com todos os preparadores, junto com o pessoal da fisiologia e com os treinadores. O Coritiba hoje não trabalha só a parte física, mas sim de forma sistêmica e global. Então, todo trabalho de campo, também está visando o condicionamento físico. O trabalho de academia vem complementar este tipo de trabalho. O que a gente não consegue desenvolver 100% no campo, traçamos para a academia e em forma de circuitos e de complementos de treino. Mas, a parte principal do trabalho é no campo”, exemplificou o preparador do Coxa Sub-19, Túlio Flores.
E a preocupação do atleta em estar à disposição do clube, para quando for acionado em uma outra categoria, é uma constante nas categorias de formação. Desde cedo, o trabalho realizado pelos preparadores físicos, em conjunto com o restante da comissão técnica, é pensando na passagem de uma categoria a outra.
Assim como no Sub-19, o Coritiba Sub-23 é uma categoria de transição, com regras de time principal. Nesta fase, os atletas estão à disposição do clube, reunindo condições físicas necessárias para isto. “Basicamente estes atletas são profissionais, com níveis de maturação já completa. Por momento ou opção do clube eles não estão no principal. Mas em termos de preparação física não tem mais diferença. Salvo algumas exceções de atletas que precisam ganhar mais força ou massa muscular, e a gente trata de maneira individualizada”, exemplificou Vitor Hugo dos Santos Nemetz.
Você pode conferir mais sobre a preparação física nas diferentes categorias do Coritiba no programa Nação Coxa Branca, no Premiere, que vai para o ar nesta segunda-feira. Não perca!