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O Campeonato Paranaense de 1968 é considerado o melhor de todos os tempos. Ao menos a história registra grandes fatos, capazes de mexer com o sentimento do torcedor coxa-branca mais novo e resgatar na memória dos mais antigos grandes emoções.
O Atlético-PR vivia uma crise. Após ser rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Estadual de 1967, Jofre Cabral e Silva assumiu a presidência do clube rival e iniciou uma revolução no profissionalismo do futebol paranaense. Antes disso, Jofre pediu ajuda de seus dois maiores adversários, Coritiba e Ferroviário, que deram apoio ao rival para virar a mesa e realizar um grande Campeonato Paranaense, com times fortes e estádios cheios.
Competição
O Campeonato Paranaense seria disputado em dois turnos e a motivação que tomou conta da cidade era motivo de casa cheia.
O Coritiba não começou bem, enquanto o rival Atlético-PR terminou liderando o primeiro turno. O Verdão começou o returno empatando em 3×3 com o Paranavaí, no Alto da Glória, o que foi motivo para o técnico Helio Alves dar lugar a Fransisco Sarno.
Nas três últimas rodadas os rivais da dupla Atle-Tiba participaram de um duelo emocionante. Mas ao empatar em 2×2 o clássico diante do Ferroviário, com o Alto da Glória superlotado, o Coritiba venceu o returno e o título seria decidido em uma série de até três jogos contra o Atlético-PR.
No primeiro jogo da decisão o então Estádio Belfort Duarte estava lotado. O Coritiba venceu por 2×1, com gols de Oromar e Krüger, já recuperado. O resultado dava ao Coritiba a vantagem de jogar por um empate no segundo jogo para se consagrar campeão.
A segunda partida seria realizada no Estádio Durival de Britto, onde o rival mandava seus jogos. No dia 28 de agosto as cores vermelha, preta, verde e branca dividiam as esperanças na Vila Capanema.
Precisando vencer, o Atlético-PR marcou seu primeiro gol com Zé Roberto, o que levaria a decisão para uma terceira partida. O tempo se passava e a esperança da torcida coxa-branca se confundia com angustia. A torcida rival comemorava a vitória parcial e a cada minuto se enchia de esperança em levar a decisão para um terceiro jogo.
Já no fim, uma falta no lado esquerdo aumentou a esperança de alguns coxas e resgatou a dos que já não acreditavam. Os atleticanos acreditavam na força defensiva da sua equipe, comandada por Bellini. Após o apito de Arnaldo César Coelho, Nilo levantou na área, Bellini não alcançou e Paulo Vecchio cabeceou para o gol, dando números finais ao campeonato e fazendo a nação coxa-branca explodir de alegria e virar a madrugada curitibana com uma festa que marcou a cidade e o futebol do paranaense.
Local: Vila Capanema
Time Base: Célio, Deleu (Reis), Nico, Modesto e Nilo; Lucas (Roderley) e Rossi; Oromar (Coutinho), Kosilek, Krüger (Walter) e Edson
Artilheiro da equipe: Kosilek (22 gols)
“Foi uma temporada verdadeiramente emocionante, inesquecível, marcada por fatos extraordinários e, lamentavelmente, trágicos como a morte de Jofre Cabral (Presidente do Atlético-PR na época) durante um jogo do Atlético-PR em Londrina. Sabíamos das dificuldades, mas confiávamos em nossa equipe, na sua preparação e no espírito de luta dos jogadores. Foi a garra coxa-branca e o apoio de nossa torcida que decidiram o título de 68 a nosso favor”. Evangelino da Costa Neves, no Livro "O Campeoníssimo".
Colaboração: Grupo Helênicos
Atle-Tiba em 1968
Paranaense de 1968 terminou com a vitória coxa-branca sobre os rivais
O Campeonato Paranaense de 1968 é considerado o melhor de todos os tempos. Ao menos a história registra grandes fatos, capazes de mexer com o sentimento do torcedor coxa-branca mais novo e resgatar na memória dos mais antigos grandes emoções.
O Atlético-PR vivia uma crise. Após ser rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Estadual de 1967, Jofre Cabral e Silva assumiu a presidência do clube rival e iniciou uma revolução no profissionalismo do futebol paranaense. Antes disso, Jofre pediu ajuda de seus dois maiores adversários, Coritiba e Ferroviário, que deram apoio ao rival para virar a mesa e realizar um grande Campeonato Paranaense, com times fortes e estádios cheios.
Competição
O Campeonato Paranaense seria disputado em dois turnos e a motivação que tomou conta da cidade era motivo de casa cheia.
O Coritiba não começou bem, enquanto o rival Atlético-PR terminou liderando o primeiro turno. O Verdão começou o returno empatando em 3×3 com o Paranavaí, no Alto da Glória, o que foi motivo para o técnico Helio Alves dar lugar a Fransisco Sarno.
Nas três últimas rodadas os rivais da dupla Atle-Tiba participaram de um duelo emocionante. Mas ao empatar em 2×2 o clássico diante do Ferroviário, com o Alto da Glória superlotado, o Coritiba venceu o returno e o título seria decidido em uma série de até três jogos contra o Atlético-PR.
No primeiro jogo da decisão o então Estádio Belfort Duarte estava lotado. O Coritiba venceu por 2×1, com gols de Oromar e Krüger, já recuperado. O resultado dava ao Coritiba a vantagem de jogar por um empate no segundo jogo para se consagrar campeão.
A segunda partida seria realizada no Estádio Durival de Britto, onde o rival mandava seus jogos. No dia 28 de agosto as cores vermelha, preta, verde e branca dividiam as esperanças na Vila Capanema.
Precisando vencer, o Atlético-PR marcou seu primeiro gol com Zé Roberto, o que levaria a decisão para uma terceira partida. O tempo se passava e a esperança da torcida coxa-branca se confundia com angustia. A torcida rival comemorava a vitória parcial e a cada minuto se enchia de esperança em levar a decisão para um terceiro jogo.
Já no fim, uma falta no lado esquerdo aumentou a esperança de alguns coxas e resgatou a dos que já não acreditavam. Os atleticanos acreditavam na força defensiva da sua equipe, comandada por Bellini. Após o apito de Arnaldo César Coelho, Nilo levantou na área, Bellini não alcançou e Paulo Vecchio cabeceou para o gol, dando números finais ao campeonato e fazendo a nação coxa-branca explodir de alegria e virar a madrugada curitibana com uma festa que marcou a cidade e o futebol do paranaense.
Local: Vila Capanema
Time Base: Célio, Deleu (Reis), Nico, Modesto e Nilo; Lucas (Roderley) e Rossi; Oromar (Coutinho), Kosilek, Krüger (Walter) e Edson
Artilheiro da equipe: Kosilek (22 gols)
“Foi uma temporada verdadeiramente emocionante, inesquecível, marcada por fatos extraordinários e, lamentavelmente, trágicos como a morte de Jofre Cabral (Presidente do Atlético-PR na época) durante um jogo do Atlético-PR em Londrina. Sabíamos das dificuldades, mas confiávamos em nossa equipe, na sua preparação e no espírito de luta dos jogadores. Foi a garra coxa-branca e o apoio de nossa torcida que decidiram o título de 68 a nosso favor”. Evangelino da Costa Neves, no Livro "O Campeoníssimo".