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Coritiba sai na frente e se torna o maior time do Paraná
Há 12 anos - 22/01/2013 12:20
É justamente na década de 30 que o futebol começa a profissionalizar-se no Brasil, principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. No Paraná, coube novamente ao Coritiba sair na frente. A partir daí o time despontou e na década seguinte alcançou a hegemonia estadual no esporte. O Verdão estava um passo a frente de todos na terra dos pinheirais; recebia convites para jogar fora de nossas fronteiras, destacando-se dos demais. O Brasil e o Mundo Mesmo deixando seqüelas e uma constante incerteza política, a I Guerra Mundial havia passado. Após a quebra da bolsa de Nova York, em 1929, o mundo enfrentou um momento conturbado e inevitavelmente as conseqüências chegavam aos produtores de café brasileiros, fator que favoreceu a quebra da política do café-com-leite. Os prenúncios de um novo conflito eram iminentes, apesar da aparente tranqulidade. O mundo entrava em uma nova fase. As conseqüências da Revolução Cultural atingiam as classes mais baixas oferecendo lazer em uma nova situação de vida. Walt Disney encabeçava a indústria do entretenimento e lançava o personagem Mickey Mouse. Os cinemas eram a atração em todo o planeta, a máquina fotográfica trazia uma perspectiva jamais experimentada ao mundo, que agora começava a viver de forma acelerada. No Brasil surgiam as principais escolas de samba, sobretudo no Rio de Janeiro, e começavam a realizar desfiles não-oficiais. O ano de 1930 marca o fim da República Velha e Getúlio Vargas comanda o país por 15 anos, até 1945. Em busca da hegemonia O Coritiba passa a brigar de igual para igual com os principias adversários do estado e conquista 8 títulos em 20 anos, assumindo a supremacia do estado para nunca mais largar. Nos anos 30 foram quatro títulos em anos ímpares – 1931, 1933, 1935 e 1937. Na década de 40, dois Bicampeonatos; a primeira dobradinha em 1941/42 e a segunda em 1946/47. Além do Bi, a nação coxa-branca celebra com a conquista de 47 o título de Campeoníssimo, quando conquistou o Estadual de todas as categorias. Coritiba de todas as cores O título de 1931 é um capítulo a parte na história alviverde, principalmente a decisão com o Palestra Itália, favorito ao título daquele ano. A decisão, realizada no Estádio do Parque da Graciosa, o segundo estádio do Cori, no Juvevê, contou com um personagem que está eternizado em nossa história, Moacir Gonçalves, o primeiro negro a vestir uma camisa de clubes da capital que existem até os dias atuais. Moacir era treinador e jogador da equipe, fato comum na época, e vendo sua equipe perder por 3×1 resolveu entrar no jogo. Faltando 20 minutos, o Coxa virou para 5×3. O Palestra, que precisava apenas do empate para se tornar campeão, ainda diminuiu, mas não evitou a derrota. Uma vitória arrebatadora em cima do favorito; um time de alma guerreira, sentimento que as cores verde e branca já traziam em suas raízes perpetuando em nossa história. O tempo reservava para uma década depois deste fato uma história clássica na qual o Coxa foi vítima de preconceito de um dirigente do Atlético-PR e recebeu o apelido de coxa-branca. Passando fronteiras Em 1932 o Coxa inaugurou seu estádio próprio, o Belfort Duarte. O jogo de inauguração foi diante do América-RJ, Campeão Carioca. Em 27 de abril de 1940 coube ao Coritiba inaugurar o Pacaembu, um dos principais estádios do país; casa paulistana construída com uma arquitetura moderna e imponente. A convite da Federação Paulista, lá foi o Campeão Paranaense participar do evento e o coritibano Zequinha marcou o primeiro gol do estádio, fato registrado em placa.
1929 a 1948
Coritiba sai na frente e se torna o maior time do Paraná
É justamente na década de 30 que o futebol começa a profissionalizar-se no Brasil, principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. No Paraná, coube novamente ao Coritiba sair na frente. A partir daí o time despontou e na década seguinte alcançou a hegemonia estadual no esporte. O Verdão estava um passo a frente de todos na terra dos pinheirais; recebia convites para jogar fora de nossas fronteiras, destacando-se dos demais. O Brasil e o Mundo Mesmo deixando seqüelas e uma constante incerteza política, a I Guerra Mundial havia passado. Após a quebra da bolsa de Nova York, em 1929, o mundo enfrentou um momento conturbado e inevitavelmente as conseqüências chegavam aos produtores de café brasileiros, fator que favoreceu a quebra da política do café-com-leite. Os prenúncios de um novo conflito eram iminentes, apesar da aparente tranqulidade. O mundo entrava em uma nova fase. As conseqüências da Revolução Cultural atingiam as classes mais baixas oferecendo lazer em uma nova situação de vida. Walt Disney encabeçava a indústria do entretenimento e lançava o personagem Mickey Mouse. Os cinemas eram a atração em todo o planeta, a máquina fotográfica trazia uma perspectiva jamais experimentada ao mundo, que agora começava a viver de forma acelerada. No Brasil surgiam as principais escolas de samba, sobretudo no Rio de Janeiro, e começavam a realizar desfiles não-oficiais. O ano de 1930 marca o fim da República Velha e Getúlio Vargas comanda o país por 15 anos, até 1945. Em busca da hegemonia O Coritiba passa a brigar de igual para igual com os principias adversários do estado e conquista 8 títulos em 20 anos, assumindo a supremacia do estado para nunca mais largar. Nos anos 30 foram quatro títulos em anos ímpares – 1931, 1933, 1935 e 1937. Na década de 40, dois Bicampeonatos; a primeira dobradinha em 1941/42 e a segunda em 1946/47. Além do Bi, a nação coxa-branca celebra com a conquista de 47 o título de Campeoníssimo, quando conquistou o Estadual de todas as categorias. Coritiba de todas as cores O título de 1931 é um capítulo a parte na história alviverde, principalmente a decisão com o Palestra Itália, favorito ao título daquele ano. A decisão, realizada no Estádio do Parque da Graciosa, o segundo estádio do Cori, no Juvevê, contou com um personagem que está eternizado em nossa história, Moacir Gonçalves, o primeiro negro a vestir uma camisa de clubes da capital que existem até os dias atuais. Moacir era treinador e jogador da equipe, fato comum na época, e vendo sua equipe perder por 3×1 resolveu entrar no jogo. Faltando 20 minutos, o Coxa virou para 5×3. O Palestra, que precisava apenas do empate para se tornar campeão, ainda diminuiu, mas não evitou a derrota. Uma vitória arrebatadora em cima do favorito; um time de alma guerreira, sentimento que as cores verde e branca já traziam em suas raízes perpetuando em nossa história. O tempo reservava para uma década depois deste fato uma história clássica na qual o Coxa foi vítima de preconceito de um dirigente do Atlético-PR e recebeu o apelido de coxa-branca. Passando fronteiras Em 1932 o Coxa inaugurou seu estádio próprio, o Belfort Duarte. O jogo de inauguração foi diante do América-RJ, Campeão Carioca. Em 27 de abril de 1940 coube ao Coritiba inaugurar o Pacaembu, um dos principais estádios do país; casa paulistana construída com uma arquitetura moderna e imponente. A convite da Federação Paulista, lá foi o Campeão Paranaense participar do evento e o coritibano Zequinha marcou o primeiro gol do estádio, fato registrado em placa.