Neste 21 de março, uma das conquistas mais especiais e históricas do Coritiba e por consequência do futebol paranaense completa 46 anos. Em março de 1973, o Coxa venceu o Torneio do Povo, competição que na década de 70 reunia grandes clubes do país, com grandes torcidas.
Em um dos seus últimos depoimentos à TV Coxa antes de falecer, o ex-goleiro Jairo falou de maneira especial sobre a conquista do Torneio do Povo de 1973.
“O Torneio do povo se tornou muito importante para todos nós pela trajetória, a competição reunia times grandes e bons e de numerosa torcida, como diz o próprio nome. Conseguimos chegar em uma final com o Bahia e teve todo o jogo histórico, com vários problemas de bastidores e saímos de lá com o título”, lembrou o ídolo alviverde.
História do Torneio do Povo
O Torneio era disputado entre os clubes de maior torcida do país e, em 1973, o Coritiba estava na disputa juntamente com o Flamengo, Corinthians, Atlético-MG, Internacional e Bahia. Atual bicampeão estadual, quinto lugar no Brasileiro e dono da internacional Fita Azul, cedida pelo jornal Gazeta Esportiva, de São Paulo, o Coxa fechou o Torneio com uma campanha de quatro vitórias, três empates e apenas uma derrota.
Na primeira fase, o Coxa venceu o Atlético-MG em pleno Mineirão, perdeu para o Bahia, venceu o Flamengo, no então estádio Belfort Duarte lotado, e empatou sem gols com o Corinthians.
Na última rodada da primeira fase, o Coritiba viajou até Porto Alegre precisando de um empate na partida frente ao Internacional. Logo aos oito minutos, Negreiros deu um lindo chapéu no chileno Figueroa (ídolo colorado nos anos 70). Mas o Inter empatou o jogo logo em seguida, com um gol de pênalti de Tovar. A partida terminou em 1×1 e o Coritiba estava classificado para a próxima fase, juntamente com Bahia, Corinthians e Flamengo.
No quadrangular final, o Coxa venceu o Corinthians e voltou a vencer o Flamengo, ambos por 1x0. E bastava um empate diante do Bahia para ficar com o título.
Jogo decisivo:
O Alviverde marcou o primeiro gol com Aladim, em Salvador, mas logo em seguida o Bahia empatou. O adversário marcou mais um gol de pênalti, depois de um lance confuso, no qual Hidalgo e Cláudio acabaram sendo expulsos. O Coritiba então teria que jogar mais 30 minutos com 2 jogadores a menos, mas, prevaleceu a raça do time coxa-branca.
O técnico Tim armou a chamada “arataca” e, num lance confuso, Zé Roberto lançou na medida para Hélio Pires. O fato curioso é que, após o apito de um torcedor na arquibancada (Antonio Sá Teles), a zaga baiana parou e o Coritiba empatou a partida. Após o juiz terminar a partida, o time baiano reclamou que não havia existido acréscimo.
Os dois times voltaram a campo para jogar mais 3 minutos. Porém, não restava mais tempo, e o Coritiba trouxe para o Sul do país o primeiro título nacional. A festa foi imensa pelas ruas da cidade. Depois desse feito, somente a conquista do Brasileiro de 1985 gerou um carnaval dessa proporção na capital paranaense.
Sob o comando de Elba de Pádua Lima, o saudoso Tim, os jogadores que participaram do Torneio foram: Jairo, Orlando, Pescuma, Oberdan, Cláudio Marques, Nilo, Hidalgo, Neo, Dreyer, Negreiros, Reinaldinho, Sérgio Roberto, Hélio Pires (artilheiro, com três gols) Tião Abatia, Leocádio, Zé Roberto, Dirceu e Aladim.
Colaborou: Grupo Helênicos
Neste 21 de março, uma das conquistas mais especiais e históricas do Coritiba e por consequência do futebol paranaense completa 46 anos. Em março de 1973, o Coxa venceu o Torneio do Povo, competição que na década de 70 reunia grandes clubes do país, com grandes torcidas.
Em um dos seus últimos depoimentos à TV Coxa antes de falecer, o ex-goleiro Jairo falou de maneira especial sobre a conquista do Torneio do Povo de 1973.
“O Torneio do povo se tornou muito importante para todos nós pela trajetória, a competição reunia times grandes e bons e de numerosa torcida, como diz o próprio nome. Conseguimos chegar em uma final com o Bahia e teve todo o jogo histórico, com vários problemas de bastidores e saímos de lá com o título”, lembrou o ídolo alviverde.
História do Torneio do Povo
O Torneio era disputado entre os clubes de maior torcida do país e, em 1973, o Coritiba estava na disputa juntamente com o Flamengo, Corinthians, Atlético-MG, Internacional e Bahia. Atual bicampeão estadual, quinto lugar no Brasileiro e dono da internacional Fita Azul, cedida pelo jornal Gazeta Esportiva, de São Paulo, o Coxa fechou o Torneio com uma campanha de quatro vitórias, três empates e apenas uma derrota.
Na primeira fase, o Coxa venceu o Atlético-MG em pleno Mineirão, perdeu para o Bahia, venceu o Flamengo, no então estádio Belfort Duarte lotado, e empatou sem gols com o Corinthians.
Na última rodada da primeira fase, o Coritiba viajou até Porto Alegre precisando de um empate na partida frente ao Internacional. Logo aos oito minutos, Negreiros deu um lindo chapéu no chileno Figueroa (ídolo colorado nos anos 70). Mas o Inter empatou o jogo logo em seguida, com um gol de pênalti de Tovar. A partida terminou em 1×1 e o Coritiba estava classificado para a próxima fase, juntamente com Bahia, Corinthians e Flamengo.
No quadrangular final, o Coxa venceu o Corinthians e voltou a vencer o Flamengo, ambos por 1x0. E bastava um empate diante do Bahia para ficar com o título.
Jogo decisivo:
O Alviverde marcou o primeiro gol com Aladim, em Salvador, mas logo em seguida o Bahia empatou. O adversário marcou mais um gol de pênalti, depois de um lance confuso, no qual Hidalgo e Cláudio acabaram sendo expulsos. O Coritiba então teria que jogar mais 30 minutos com 2 jogadores a menos, mas, prevaleceu a raça do time coxa-branca.
O técnico Tim armou a chamada “arataca” e, num lance confuso, Zé Roberto lançou na medida para Hélio Pires. O fato curioso é que, após o apito de um torcedor na arquibancada (Antonio Sá Teles), a zaga baiana parou e o Coritiba empatou a partida. Após o juiz terminar a partida, o time baiano reclamou que não havia existido acréscimo.
Os dois times voltaram a campo para jogar mais 3 minutos. Porém, não restava mais tempo, e o Coritiba trouxe para o Sul do país o primeiro título nacional. A festa foi imensa pelas ruas da cidade. Depois desse feito, somente a conquista do Brasileiro de 1985 gerou um carnaval dessa proporção na capital paranaense.
Sob o comando de Elba de Pádua Lima, o saudoso Tim, os jogadores que participaram do Torneio foram: Jairo, Orlando, Pescuma, Oberdan, Cláudio Marques, Nilo, Hidalgo, Neo, Dreyer, Negreiros, Reinaldinho, Sérgio Roberto, Hélio Pires (artilheiro, com três gols) Tião Abatia, Leocádio, Zé Roberto, Dirceu e Aladim.
Colaborou: Grupo Helênicos