Conselho Administrativo apresenta o melhor resultado financeiro registrado na última década:
Nessa segunda-feira (25), o Conselho Administrativo apresentou ao Conselho Deliberativo os números do balanço de 2018. Desde que são registrados, trata-se do melhor resultado financeiro já atingido, o que foi reconhecido expressamente em parecer do Conselho Fiscal. De 2011 a 2017, o resultado líquido acumulou prejuízo de R$105 milhões, número que foi de apenas dois milhões em 2018 (impactado diretamente pela receita com sócios, quatro milhões abaixo do previsto em orçamento). Merecem destaque os dados referentes ao pagamento de dívidas, gastos operacionais, investimento em patrimônio e sobre a marca 1909.
Em 2018, foram pagos mais de R$20 milhões em obrigações (mesmo com uma previsão orçamentária de apenas R$12 milhões), sendo as principais os financiamentos bancários (BMG), Pro Tork, PROFUT e outros parcelamentos tributários. Dentro disso, o principal trabalho se deu para controle do passivo trabalhista, que gera bloqueios e penhoras, trazendo problemas para o fluxo de caixa; em 2018, foram gastos mais de nove milhões com acordos trabalhistas (mesmo diante de uma exigência orçamentaria de R$3,6 milhões).
Os gastos operacionais, que englobam despesas administrativas e de pessoal (Departamento Administrativo e de Futebol), também ficaram abaixo do orçamento em quase um milhão de reais, fruto do trabalho com redução de despesas com a operação de jogo e com o quadro administrativo do Clube.
Os investimentos em patrimônio, que atingiram o valor de R$ 4.298.000, também foram os maiores dos últimos anos (a previsão em orçamento era de cerca de dois milhões). As novas academias do CT e do Couto Pereira, o novo campo 3 do CT, a reforma estrutural do Setor Mauá e os gastos com a cobertura do Setor Social foram as principais melhorias.
A marca 1909 e a loja Sou 1909 também mereceram destaque. Toda a operação (concepção da marca, reforma da loja, aquisição de estoque, vinte mil peças de enxoval para o futebol) foi autofinanciada, sem aporte de recursos do caixa do Coritiba. O período de agosto a dezembro de 2018 apresentou receita bruta de R$ 1.311.121, com lucratividade de 18%.
Mesmo com todo esse trabalho de gestão, a redução da dívida foi pequena, em pouco mais de cem mil reais, ocasionada pelo ingresso de outras dívidas e pelas despesas financeiras (principalmente juros). Entretanto, é certamente o caminho a ser trilhado pelo Coritiba nos próximos anos, para que no longo prazo gaste mais dinheiro com futebol e patrimônio e menos com dívidas.
Conselho Administrativo
Conselho Administrativo apresenta o melhor resultado financeiro registrado na última década:
Nessa segunda-feira (25), o Conselho Administrativo apresentou ao Conselho Deliberativo os números do balanço de 2018. Desde que são registrados, trata-se do melhor resultado financeiro já atingido, o que foi reconhecido expressamente em parecer do Conselho Fiscal. De 2011 a 2017, o resultado líquido acumulou prejuízo de R$105 milhões, número que foi de apenas dois milhões em 2018 (impactado diretamente pela receita com sócios, quatro milhões abaixo do previsto em orçamento). Merecem destaque os dados referentes ao pagamento de dívidas, gastos operacionais, investimento em patrimônio e sobre a marca 1909.
Em 2018, foram pagos mais de R$20 milhões em obrigações (mesmo com uma previsão orçamentária de apenas R$12 milhões), sendo as principais os financiamentos bancários (BMG), Pro Tork, PROFUT e outros parcelamentos tributários. Dentro disso, o principal trabalho se deu para controle do passivo trabalhista, que gera bloqueios e penhoras, trazendo problemas para o fluxo de caixa; em 2018, foram gastos mais de nove milhões com acordos trabalhistas (mesmo diante de uma exigência orçamentaria de R$3,6 milhões).
Os gastos operacionais, que englobam despesas administrativas e de pessoal (Departamento Administrativo e de Futebol), também ficaram abaixo do orçamento em quase um milhão de reais, fruto do trabalho com redução de despesas com a operação de jogo e com o quadro administrativo do Clube.
Os investimentos em patrimônio, que atingiram o valor de R$ 4.298.000, também foram os maiores dos últimos anos (a previsão em orçamento era de cerca de dois milhões). As novas academias do CT e do Couto Pereira, o novo campo 3 do CT, a reforma estrutural do Setor Mauá e os gastos com a cobertura do Setor Social foram as principais melhorias.
A marca 1909 e a loja Sou 1909 também mereceram destaque. Toda a operação (concepção da marca, reforma da loja, aquisição de estoque, vinte mil peças de enxoval para o futebol) foi autofinanciada, sem aporte de recursos do caixa do Coritiba. O período de agosto a dezembro de 2018 apresentou receita bruta de R$ 1.311.121, com lucratividade de 18%.
Mesmo com todo esse trabalho de gestão, a redução da dívida foi pequena, em pouco mais de cem mil reais, ocasionada pelo ingresso de outras dívidas e pelas despesas financeiras (principalmente juros). Entretanto, é certamente o caminho a ser trilhado pelo Coritiba nos próximos anos, para que no longo prazo gaste mais dinheiro com futebol e patrimônio e menos com dívidas.
Conselho Administrativo