A conquista do título do Campeonato Paranaense de 1999 marcou uma geração inteira de coxas-brancas. Após dez anos sem vencer a competição estadual e marcado por um período turbulento em sua história, o Coxa mostrou garra e determinação até levantar a taça em um último jogo emocionante contra o Paraná Clube.
Sobre o título de 1999 – Relembre como foi:
Campanha: 13 vitórias - 3 empates - 2 derrotas
Jogo decisivo: Coritiba 2×2 Paraná Clube
Data: 10/07/1999
Local: Pinheirão
Time Base
Gilberto, Reginaldo Araújo, Leonardo, Flávio e Dutra (Fábio Vidal); Struway, Luis Carlos, Mozart e Yan (Betinho); Cléber e Sinval
Técnico: Abel Braga
Artilheiro da equipe
Cléber (11 gols)
Competição
As coisas não andavam tão bem após perder para o Paraná Clube por 6×2 na Vila Olímpica. Os torcedores desconfiavam que o clube pudesse não sair da fila de títulos de 10 anos (veja mais abaixo).
Comandado pelo treinador Abel Braga, o time fez um pacto em busca do título e não perdeu mais até levantar o caneco. Depois de vencer Iraty e Rio Branco, a equipe tirou o União Bandeirante das quartas-de-final. Na semifinal, que seria disputada em uma série de até três partidas, o Coxa encarou o rival Atlético-PR.
Para alguns jogadores o clássico seria uma revanche da final do ano anterior, quando o Coxa havia perdido o título para os rivais. Na primeira partida, no Estádio do Pinheirão, o Verdão venceu por 1×0, com gol de Cléber. O resultado dava a vantagem de uma vitória ou dois empates para que o Coritiba chegasse à final.
No segundo jogo, disputado no Couto Pereira, o Coxa venceu por 2×1, com gols de Yan e Sinval. O Verdão havia se vingado da final do ano anterior e a vaga na final estava garantida. O título seria decidido contra o Paraná Clube em uma série de três partidas, com vantagem do adversário.
Com o Alto da Glória lotado, o Coxa venceu o primeiro jogo da série com um golaço do atacante Cléber, batendo de voleio no fundo das redes do goleiro Régis, que um ano antes vestiu a camisa coxa-branca. Mais uma vez a vantagem mudava de lado.
Depois da segunda partida ser cancelada na primeira data pela chuva que caía em Curitiba, Paraná e Coritiba entraram em campo numa quarta-feira à tarde, na Vila Olímpica do Boqueirão. O Paraná abriu 2×0 de vantagem, mas o Coritiba diminuiu com Robert aos 38 minutos do segundo tempo e empatou com Reginaldo Araújo no final da partida, mantendo a vantagem para a finalíssima.
Outra vez o palco era o Pinheirão. De um lado o vermelho e o azul, do outro o verde e o branco. O Paraná novamente saiu na frente, abrindo 2×0 de vantagem. Ainda no primeiro tempo o Coxa diminuiu.
Aos 35 minutos do segundo tempo, o meia Darci entrou na equipe coxa-branca; já aos 39 minutos, Reginaldo Araújo recebeu pela direita e cruzou na linha da grande área para o predestinado Darci bater no gol, sem chances para Régis. A alegria tomou conta do Pinheirão, com as cores verde e branca.
O grito de “Coxa eu te amo” ecoou pelas ruas de Curitiba durante toda a madrugada. Os mais velhos voltaram a sorrir como antigamente e os mais jovens puderam sentir a força do Coritiba e comemorar pela primeira vez o título que foi conquistado por mais vezes justamente pelo Coritiba.
História
Uma conquista marcada com a superação e a garra coxa-branca. Fazia dez anos que o Coritiba não conquistava um título estadual. Depois de fazer uma boa campanha no Campeonato Brasileiro de 1998, terminando a competição na sexta colocação, o Coxa trouxe alguns reforços e manteve a base do time.
Pode-se dizer que o título de 1999 teve dez anos de duração. Depois de vencer o União Bandeirante em 1989 e se sagrar Campeão Estadual daquele ano, os coxas-brancas não imaginavam o que teriam pela frente. Após ser rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro daquele ano pela CBF nos tribunais, o Coritiba passava por uma reestruturação.
Em 1990, após ser eliminado nas semifinais do Brasileiro da Série B pelo Guarani, tendo ainda feito um gol legítimo no jogo decisivo em Campinas, anulado pelo árbitro José Roberto Haitgh, o Coritiba só voltou à Série A em 1993, em um campeonato com uma fórmula polêmica. Disputou a Série B novamente em 1994 e 1995, quando subiu para a primeira divisão.
Em todo esse tempo a equipe não conseguiu bons resultados no Campeonato Estadual e o torcedor carecia de títulos e conquistas. Em 1995, 1996 e 1998 o Coritiba quase chegou lá, mas perdeu nas decisões.
O ano de 1999 seria o ano da superação coxa-branca. Mais do que o futebol em campo, o apoio vindo da arquibancada, a garra e a mística da camisa coxa-branca teriam que fazer a diferença para que o Verdão levantasse o caneco. E quando os coxas estão unidos, ninguém pode segurá-los.
A conquista do título do Campeonato Paranaense de 1999 marcou uma geração inteira de coxas-brancas. Após dez anos sem vencer a competição estadual e marcado por um período turbulento em sua história, o Coxa mostrou garra e determinação até levantar a taça em um último jogo emocionante contra o Paraná Clube.
Sobre o título de 1999 – Relembre como foi:
Campanha: 13 vitórias - 3 empates - 2 derrotas
Jogo decisivo: Coritiba 2×2 Paraná Clube
Data: 10/07/1999
Local: Pinheirão
Time Base
Gilberto, Reginaldo Araújo, Leonardo, Flávio e Dutra (Fábio Vidal); Struway, Luis Carlos, Mozart e Yan (Betinho); Cléber e Sinval
Técnico: Abel Braga
Artilheiro da equipe
Cléber (11 gols)
Competição
As coisas não andavam tão bem após perder para o Paraná Clube por 6×2 na Vila Olímpica. Os torcedores desconfiavam que o clube pudesse não sair da fila de títulos de 10 anos (veja mais abaixo).
Comandado pelo treinador Abel Braga, o time fez um pacto em busca do título e não perdeu mais até levantar o caneco. Depois de vencer Iraty e Rio Branco, a equipe tirou o União Bandeirante das quartas-de-final. Na semifinal, que seria disputada em uma série de até três partidas, o Coxa encarou o rival Atlético-PR.
Para alguns jogadores o clássico seria uma revanche da final do ano anterior, quando o Coxa havia perdido o título para os rivais. Na primeira partida, no Estádio do Pinheirão, o Verdão venceu por 1×0, com gol de Cléber. O resultado dava a vantagem de uma vitória ou dois empates para que o Coritiba chegasse à final.
No segundo jogo, disputado no Couto Pereira, o Coxa venceu por 2×1, com gols de Yan e Sinval. O Verdão havia se vingado da final do ano anterior e a vaga na final estava garantida. O título seria decidido contra o Paraná Clube em uma série de três partidas, com vantagem do adversário.
Com o Alto da Glória lotado, o Coxa venceu o primeiro jogo da série com um golaço do atacante Cléber, batendo de voleio no fundo das redes do goleiro Régis, que um ano antes vestiu a camisa coxa-branca. Mais uma vez a vantagem mudava de lado.
Depois da segunda partida ser cancelada na primeira data pela chuva que caía em Curitiba, Paraná e Coritiba entraram em campo numa quarta-feira à tarde, na Vila Olímpica do Boqueirão. O Paraná abriu 2×0 de vantagem, mas o Coritiba diminuiu com Robert aos 38 minutos do segundo tempo e empatou com Reginaldo Araújo no final da partida, mantendo a vantagem para a finalíssima.
Outra vez o palco era o Pinheirão. De um lado o vermelho e o azul, do outro o verde e o branco. O Paraná novamente saiu na frente, abrindo 2×0 de vantagem. Ainda no primeiro tempo o Coxa diminuiu.
Aos 35 minutos do segundo tempo, o meia Darci entrou na equipe coxa-branca; já aos 39 minutos, Reginaldo Araújo recebeu pela direita e cruzou na linha da grande área para o predestinado Darci bater no gol, sem chances para Régis. A alegria tomou conta do Pinheirão, com as cores verde e branca.
O grito de “Coxa eu te amo” ecoou pelas ruas de Curitiba durante toda a madrugada. Os mais velhos voltaram a sorrir como antigamente e os mais jovens puderam sentir a força do Coritiba e comemorar pela primeira vez o título que foi conquistado por mais vezes justamente pelo Coritiba.
História
Uma conquista marcada com a superação e a garra coxa-branca. Fazia dez anos que o Coritiba não conquistava um título estadual. Depois de fazer uma boa campanha no Campeonato Brasileiro de 1998, terminando a competição na sexta colocação, o Coxa trouxe alguns reforços e manteve a base do time.
Pode-se dizer que o título de 1999 teve dez anos de duração. Depois de vencer o União Bandeirante em 1989 e se sagrar Campeão Estadual daquele ano, os coxas-brancas não imaginavam o que teriam pela frente. Após ser rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro daquele ano pela CBF nos tribunais, o Coritiba passava por uma reestruturação.
Em 1990, após ser eliminado nas semifinais do Brasileiro da Série B pelo Guarani, tendo ainda feito um gol legítimo no jogo decisivo em Campinas, anulado pelo árbitro José Roberto Haitgh, o Coritiba só voltou à Série A em 1993, em um campeonato com uma fórmula polêmica. Disputou a Série B novamente em 1994 e 1995, quando subiu para a primeira divisão.
Em todo esse tempo a equipe não conseguiu bons resultados no Campeonato Estadual e o torcedor carecia de títulos e conquistas. Em 1995, 1996 e 1998 o Coritiba quase chegou lá, mas perdeu nas decisões.
O ano de 1999 seria o ano da superação coxa-branca. Mais do que o futebol em campo, o apoio vindo da arquibancada, a garra e a mística da camisa coxa-branca teriam que fazer a diferença para que o Verdão levantasse o caneco. E quando os coxas estão unidos, ninguém pode segurá-los.