Entre tantas histórias escritas com a camisa do Coxa, pelos corredores do Couto Pereira, Dirceu Krüger sempre teve o dom de arrancar sorrisos, fosse de torcedores, com seus gols marcados, ou de companheiros de trabalho. Em 2015, quando completou 49 anos de serviços prestados ao Coritiba Foot Ball Club, o coritiba.com.br resgatou em texto a história de amor entre o clube alviverde e um de seus maiores ídolos.
Relebre o texto na íntegra
Vinte e quatro de fevereiro de 1966. Neste emblemático dia, o Coritiba contratava um novo atleta de apenas 20 anos. Jovem, alto, “polaco da Barreirinha”, Dirceu Krüger chamou a atenção do time coxa-branca enquanto atuava pelo Britânia. Confirmado como novo atleta Alviverde, ele estreou três dias depois de assinar o contrato. E é claro, deixou sua marca, contra o Grêmio, campeão gaúcho da temporada. Depois de 49 anos, Krüger segue nos corredores do Couto Pereira, dividindo seu conhecimento e se dedicando diariamente ao clube que sempre amou.
Krüger foi lendário já em seus primeiros jogos: oito gols em oito partidas. A relação entre Krüger e Coritiba foi de amor logo de cara, até porque, ele era coxa-branca de arquibancada, que frequentava o Belfort Duarte juntamente com seu pai.
Com o passar do tempo, Krüger dava mostras de que seus oito primeiros jogos foram apenas um cartão de visita. A maneira como atuava, a dedicação mostrada dentro de campo, os gols e dribles, encantavam o torcedor. “Quando cheguei ao Coritiba, minha intenção era apenas ser titular e permanecer como titular do time. Acho que consegui”, brinca o Flecha Loira. Aliás, o apelido de Flecha Loira foi dado pelo jornalista Albenir Amatuzzi, pela maneira como Krüger carregava a bola e passava pelos adversários, com tamanha velocidade.
Mas é impossível falar da passagem de Krüger pelo Coxa sem contar o acidente de 1970, quando o jovem quase perdeu a vida atuando pelo Coxa. Na partida contra o Água Verde, no Belfort Duarte, ele acabou se chocando contra o atacante adversário. No lance teve uma grande perfuração de intestino. Krüger teve a alma guerreira de todo coxa-branca e se recuperou após 70 dias de muito esforço.
Voltando aos gramados foi um dos atores principais de uma década de ouro coritibana, que contou com o título do Torneio do Povo, um histórico e único hexacampeonato paranaense. Isso sem contar nos gols, jogadas individuais e dedicação destinada de Krüger ao Verdão.
Mas a relação de Coritiba e Krüger era muito intensa para acabar com sua aposentadoria dos gramados. O Flecha Loira seguiu se dedicando diariamente ao Coxa, fora de campo, como membro de comissão técnica, diretoria e muitas vezes como treinador. Sempre que chamado, Dirceu Krüger jamais disse não e com toda certeza jamais dirá não ao Coritiba.
A beira do campo, Krüger também entrou para história e é o segundo treinador que mais dirigiu o Coxa, atrás apenas da lenda Felix Magno. Ele está à frente de figuras como Tim e Ênio Andrade, também peças fundamentais da vida do Coritiba.
"Tive convites para sair do Coritiba em diversas situações, como atleta, treinador, dirigente. Mas aqui é minha casa, nunca tive a menor vontade de deixar este clube. O Coritiba é minha vida", dispara Krüger.
"Só tenho a agradecer a todos que de alguma maneira fizeram parte da minha história no Coritiba. Jogadores, atletas, diretorias que sempre me deram essa moral e também aos funcionários queridos que me dão tanto carinho todos os dias da minha vida", finalizou o Flecha Loira.
Já em 2016, quando completou 50 anos de Coxa, Krüger recebeu diversas homenagens. Entre elas, a oportunidade de voltar a entrar em campo. O clube inscreveu o ídolo no BID da CBF e fez com que durante todo o dia ele vivenciasse o duelo, participando da concentração e de todo o pré-jogo.
Relembre este momento:
Entre tantas histórias escritas com a camisa do Coxa, pelos corredores do Couto Pereira, Dirceu Krüger sempre teve o dom de arrancar sorrisos, fosse de torcedores, com seus gols marcados, ou de companheiros de trabalho. Em 2015, quando completou 49 anos de serviços prestados ao Coritiba Foot Ball Club, o coritiba.com.br resgatou em texto a história de amor entre o clube alviverde e um de seus maiores ídolos.
Relebre o texto na íntegra
Vinte e quatro de fevereiro de 1966. Neste emblemático dia, o Coritiba contratava um novo atleta de apenas 20 anos. Jovem, alto, “polaco da Barreirinha”, Dirceu Krüger chamou a atenção do time coxa-branca enquanto atuava pelo Britânia. Confirmado como novo atleta Alviverde, ele estreou três dias depois de assinar o contrato. E é claro, deixou sua marca, contra o Grêmio, campeão gaúcho da temporada. Depois de 49 anos, Krüger segue nos corredores do Couto Pereira, dividindo seu conhecimento e se dedicando diariamente ao clube que sempre amou.
Krüger foi lendário já em seus primeiros jogos: oito gols em oito partidas. A relação entre Krüger e Coritiba foi de amor logo de cara, até porque, ele era coxa-branca de arquibancada, que frequentava o Belfort Duarte juntamente com seu pai.
Com o passar do tempo, Krüger dava mostras de que seus oito primeiros jogos foram apenas um cartão de visita. A maneira como atuava, a dedicação mostrada dentro de campo, os gols e dribles, encantavam o torcedor. “Quando cheguei ao Coritiba, minha intenção era apenas ser titular e permanecer como titular do time. Acho que consegui”, brinca o Flecha Loira. Aliás, o apelido de Flecha Loira foi dado pelo jornalista Albenir Amatuzzi, pela maneira como Krüger carregava a bola e passava pelos adversários, com tamanha velocidade.
Mas é impossível falar da passagem de Krüger pelo Coxa sem contar o acidente de 1970, quando o jovem quase perdeu a vida atuando pelo Coxa. Na partida contra o Água Verde, no Belfort Duarte, ele acabou se chocando contra o atacante adversário. No lance teve uma grande perfuração de intestino. Krüger teve a alma guerreira de todo coxa-branca e se recuperou após 70 dias de muito esforço.
Voltando aos gramados foi um dos atores principais de uma década de ouro coritibana, que contou com o título do Torneio do Povo, um histórico e único hexacampeonato paranaense. Isso sem contar nos gols, jogadas individuais e dedicação destinada de Krüger ao Verdão.
Mas a relação de Coritiba e Krüger era muito intensa para acabar com sua aposentadoria dos gramados. O Flecha Loira seguiu se dedicando diariamente ao Coxa, fora de campo, como membro de comissão técnica, diretoria e muitas vezes como treinador. Sempre que chamado, Dirceu Krüger jamais disse não e com toda certeza jamais dirá não ao Coritiba.
A beira do campo, Krüger também entrou para história e é o segundo treinador que mais dirigiu o Coxa, atrás apenas da lenda Felix Magno. Ele está à frente de figuras como Tim e Ênio Andrade, também peças fundamentais da vida do Coritiba.
"Tive convites para sair do Coritiba em diversas situações, como atleta, treinador, dirigente. Mas aqui é minha casa, nunca tive a menor vontade de deixar este clube. O Coritiba é minha vida", dispara Krüger.
"Só tenho a agradecer a todos que de alguma maneira fizeram parte da minha história no Coritiba. Jogadores, atletas, diretorias que sempre me deram essa moral e também aos funcionários queridos que me dão tanto carinho todos os dias da minha vida", finalizou o Flecha Loira.
Já em 2016, quando completou 50 anos de Coxa, Krüger recebeu diversas homenagens. Entre elas, a oportunidade de voltar a entrar em campo. O clube inscreveu o ídolo no BID da CBF e fez com que durante todo o dia ele vivenciasse o duelo, participando da concentração e de todo o pré-jogo.
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