Nesta segunda-feira (20), o Conselho Administrativo apresentou ao Conselho Deliberativo o balanço e as demonstrações financeiras de 2019. Foram analisados todos os números do ano em que o Coritiba conseguiu o retorno para a Série A do Campeonato Brasileiro.
A mudança na remuneração dos contratos de direitos de transmissão da Série B a partir de 2019 acarretou grande perda de receita na comparação com o ano de 2018, no valor de R$ 56.529.897 e foi diretamente responsável pelo déficit do exercício, que correspondeu a R$ 50.457.952. Importante ressaltar que os gastos com futebol foram responsáveis por uma parcela menor do déficit, no valor de R$ 12.623.167 (25%), ficando todo o restante ligado às despesas administrativas e não operacionais (ações trabalhistas, acordos judiciais descumpridos, parcelamentos tributários não pagos e suas respectivas consequências, como multas e juros).
Diante deste déficit, pode eventualmente surgir o questionamento, por parte dos associados e conselheiros, de quais foram os reflexos causados, principalmente quanto ao descumprimento de obrigações e sanções daí decorrentes. Por isso, a apresentação dos números ao Conselho Deliberativo também envolveu o contexto do início de 2020, em que ocorreu o ingresso de valores consideráveis, resultantes de quatro operações de venda de direitos econômicos de atletas (100% dos direitos do aleta Yan Couto, 50% dos direitos do atleta Guilherme Parede, 20% dos direitos do atleta Vanderlei e 80% dos direitos do atleta Luis Felipe Hungria Martins), que juntos totalizaram R$ 33.760.858.
Com esse ingresso de receita, todo o potencial prejuízo que o déficit de 2019 poderia ter causado ao Clube foi minimizado. Todas as obrigações trabalhistas, inclusive premiações pelo acesso, foram integralmente pagas, de modo que não houve ação trabalhista por não pagamento de rescisão de atletas ou funcionários no período. As parcelas do PROFUT de 2019 foram pagas e foram levantados todos os bloqueios e penhoras em execuções trabalhistas. No entanto, é certo que os bons números de 2020 sofrem impacto com o cenário atual, fruto da pandemia da Covid-19 e seus desdobramentos.
Conselho Administrativo
Coritiba Foot Ball Club
Nesta segunda-feira (20), o Conselho Administrativo apresentou ao Conselho Deliberativo o balanço e as demonstrações financeiras de 2019. Foram analisados todos os números do ano em que o Coritiba conseguiu o retorno para a Série A do Campeonato Brasileiro.
A mudança na remuneração dos contratos de direitos de transmissão da Série B a partir de 2019 acarretou grande perda de receita na comparação com o ano de 2018, no valor de R$ 56.529.897 e foi diretamente responsável pelo déficit do exercício, que correspondeu a R$ 50.457.952. Importante ressaltar que os gastos com futebol foram responsáveis por uma parcela menor do déficit, no valor de R$ 12.623.167 (25%), ficando todo o restante ligado às despesas administrativas e não operacionais (ações trabalhistas, acordos judiciais descumpridos, parcelamentos tributários não pagos e suas respectivas consequências, como multas e juros).
Diante deste déficit, pode eventualmente surgir o questionamento, por parte dos associados e conselheiros, de quais foram os reflexos causados, principalmente quanto ao descumprimento de obrigações e sanções daí decorrentes. Por isso, a apresentação dos números ao Conselho Deliberativo também envolveu o contexto do início de 2020, em que ocorreu o ingresso de valores consideráveis, resultantes de quatro operações de venda de direitos econômicos de atletas (100% dos direitos do aleta Yan Couto, 50% dos direitos do atleta Guilherme Parede, 20% dos direitos do atleta Vanderlei e 80% dos direitos do atleta Luis Felipe Hungria Martins), que juntos totalizaram R$ 33.760.858.
Com esse ingresso de receita, todo o potencial prejuízo que o déficit de 2019 poderia ter causado ao Clube foi minimizado. Todas as obrigações trabalhistas, inclusive premiações pelo acesso, foram integralmente pagas, de modo que não houve ação trabalhista por não pagamento de rescisão de atletas ou funcionários no período. As parcelas do PROFUT de 2019 foram pagas e foram levantados todos os bloqueios e penhoras em execuções trabalhistas. No entanto, é certo que os bons números de 2020 sofrem impacto com o cenário atual, fruto da pandemia da Covid-19 e seus desdobramentos.
Conselho Administrativo
Coritiba Foot Ball Club