O Perfil Coxa-Branca dessa sexta-feira (09) conta a história do torcedor Jorge Ferreira Pacheco neto, sócio coxa-branca desde 2010. Ele estava no Couto Pereira naquela quarta-feira fria de junho, em 2011. O jogo era contra o Vasco, válido pela final da Copa do Brasil. Ou seja: uma data memorável por si só. Mas, além disso, o dia ficou marcado para o Jorge por outra razão.
Conheça a história:
"O clima era de muito otimismo, pois o Coritiba tinha um time embalado e concretizou uma sequência vitoriosa de 24 partidas sem perder. Pegou um Vasco também embalado por uma campanha grandiosa, mas não como a nossa. O primeiro jogo da final foi uma derrota pelo placar de 1x0, mas nada que fizesse o torcedor perder o ânimo. A torcida lotou o Couto Pereira.
Para ir ao jogo, eu peguei uma carona com um vizinho, outro torcedor fervoroso do Verdão, o Reynaldo Sergio Kula, meu companheiro de muitos jogos no Couto. Não assistimos o jogo junto, naquela decisão, pois senhor Reynaldo era sócio da cadeira inferior no setor das sociais do Couto, e eu era da Mauá.
Reynaldo estacionou o carro um pouco distante do estádio, e saímos já caminhando e conversando sobre como iriamos fazer após o jogo para chegar até o carro, esperando, é claro, sair comemorando o titulo da Copa do Brasil. Ficamos olhando a torcida fazendo o espetáculo, enquanto andávamos até o Couto. Creio eu que, por tão ansiosos que estávamos, esquecemos um pequeno detalhe: deixamos o veículo sem apertar o alarme e com o vidro completamente aberto.
Quanto ao jogo, foi um espetáculo! A torcida gritou o jogo inteiro, um time de guerreiros jogou com muita raça, porém falhou nos detalhes mais importantes, que acabaram definindo o campeão. Alecsandro abriu o placar no primeiro tempo. Com raça e a torcida vibrando, empatamos o jogo com um gol de Bill, que foi o artilheiro do Coritiba, e fez ecoar os gritos de "Bill, Bill, Bill". No fim do primeiro tempo, viramos o jogo com o gol de Davi, bom meia que fez uma enorme campanha naquela ocasião, e a torcida enlouqueceu, com gritos ensurdecedores. As estruturas do gigante de concreto armado tremularam.
Porém, o segundo tempo foi de aflição. Aos 12 minutos do segundo tempo, Eder Luis foi feliz em um chute do meio de campo, e o bom goleiro Edson Bastos acabou aceitando o chute de forma falha, decretando o empate do Vasco. Uma lástima! A torcida, que mesmo assim procurava dar apoio aos jogadores, já sentia que perderíamos o jogo, pois agora precisaríamos de mais dois gols salvadores para comemorar o primeiro título da Copa do Brasil.
Poucos minutos depois, o grito da torcida fez ecoar dentro do campo: William Farias fez um gol, de raça, matando no peito e chutando com força, e que poderia ser muito importante naquele momento do jogo. Após o gol, o Coritiba parecia enlouquecido, tanto pela adrenalina dos jogadores, que buscavam o gol salvador, quanto pela torcida, que gritava sem parar. Porém, não houve o gol que nos levaria ao título daquele ano.
Assistimos ao Vasco erguer a taça da Copa do Brasil. No final do jogo, fiz a minha definição de uma derrota com sabor de vitória. Foi uma derrota triste, pela perda do título, mas que valeria para o torcedor comprar novamente o ingresso, pela entrega do time até o final do jogo.
Por fim, encontrei o seu Reynaldo, cabisbaixo pela derrota. Ficamos discutindo os lances que poderiam ter dado outro panorama ao jogo e nos dar o título daquele ano. Ao chegarmos no carro, o encontramos completamente aberto. Nos desesperamos, pensando que poderíamos ter perdido o carro, além do jogo. Graças a Deus, não levaram nada de dentro do carro. Mas tomamos um baita susto.
E esse é o final da história. Nem sempre podemos ganhar, mas sempre podemos tirar algo importante de uma derrota.
Participe do Perfil Coxa Branca
Para aparecer nas redes sociais do clube, assim como o Jeancarlos, acesse a área exclusiva do sócio, clique no banner "Perfil coxa-branca" e envie sua história e fotos. Pronto! A equipe de comunicação do Coritiba entrará em contato contigo para que você possa dar mais detalhes e aguardar a postagem nos canais.
O Perfil Coxa-Branca dessa sexta-feira (09) conta a história do torcedor Jorge Ferreira Pacheco neto, sócio coxa-branca desde 2010. Ele estava no Couto Pereira naquela quarta-feira fria de junho, em 2011. O jogo era contra o Vasco, válido pela final da Copa do Brasil. Ou seja: uma data memorável por si só. Mas, além disso, o dia ficou marcado para o Jorge por outra razão.
Conheça a história:
"O clima era de muito otimismo, pois o Coritiba tinha um time embalado e concretizou uma sequência vitoriosa de 24 partidas sem perder. Pegou um Vasco também embalado por uma campanha grandiosa, mas não como a nossa. O primeiro jogo da final foi uma derrota pelo placar de 1x0, mas nada que fizesse o torcedor perder o ânimo. A torcida lotou o Couto Pereira.
Para ir ao jogo, eu peguei uma carona com um vizinho, outro torcedor fervoroso do Verdão, o Reynaldo Sergio Kula, meu companheiro de muitos jogos no Couto. Não assistimos o jogo junto, naquela decisão, pois senhor Reynaldo era sócio da cadeira inferior no setor das sociais do Couto, e eu era da Mauá.
Reynaldo estacionou o carro um pouco distante do estádio, e saímos já caminhando e conversando sobre como iriamos fazer após o jogo para chegar até o carro, esperando, é claro, sair comemorando o titulo da Copa do Brasil. Ficamos olhando a torcida fazendo o espetáculo, enquanto andávamos até o Couto. Creio eu que, por tão ansiosos que estávamos, esquecemos um pequeno detalhe: deixamos o veículo sem apertar o alarme e com o vidro completamente aberto.
Quanto ao jogo, foi um espetáculo! A torcida gritou o jogo inteiro, um time de guerreiros jogou com muita raça, porém falhou nos detalhes mais importantes, que acabaram definindo o campeão. Alecsandro abriu o placar no primeiro tempo. Com raça e a torcida vibrando, empatamos o jogo com um gol de Bill, que foi o artilheiro do Coritiba, e fez ecoar os gritos de "Bill, Bill, Bill". No fim do primeiro tempo, viramos o jogo com o gol de Davi, bom meia que fez uma enorme campanha naquela ocasião, e a torcida enlouqueceu, com gritos ensurdecedores. As estruturas do gigante de concreto armado tremularam.
Porém, o segundo tempo foi de aflição. Aos 12 minutos do segundo tempo, Eder Luis foi feliz em um chute do meio de campo, e o bom goleiro Edson Bastos acabou aceitando o chute de forma falha, decretando o empate do Vasco. Uma lástima! A torcida, que mesmo assim procurava dar apoio aos jogadores, já sentia que perderíamos o jogo, pois agora precisaríamos de mais dois gols salvadores para comemorar o primeiro título da Copa do Brasil.
Poucos minutos depois, o grito da torcida fez ecoar dentro do campo: William Farias fez um gol, de raça, matando no peito e chutando com força, e que poderia ser muito importante naquele momento do jogo. Após o gol, o Coritiba parecia enlouquecido, tanto pela adrenalina dos jogadores, que buscavam o gol salvador, quanto pela torcida, que gritava sem parar. Porém, não houve o gol que nos levaria ao título daquele ano.
Assistimos ao Vasco erguer a taça da Copa do Brasil. No final do jogo, fiz a minha definição de uma derrota com sabor de vitória. Foi uma derrota triste, pela perda do título, mas que valeria para o torcedor comprar novamente o ingresso, pela entrega do time até o final do jogo.
Por fim, encontrei o seu Reynaldo, cabisbaixo pela derrota. Ficamos discutindo os lances que poderiam ter dado outro panorama ao jogo e nos dar o título daquele ano. Ao chegarmos no carro, o encontramos completamente aberto. Nos desesperamos, pensando que poderíamos ter perdido o carro, além do jogo. Graças a Deus, não levaram nada de dentro do carro. Mas tomamos um baita susto.
E esse é o final da história. Nem sempre podemos ganhar, mas sempre podemos tirar algo importante de uma derrota.
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