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Krüger dirigiu o time alviverde por 102 vezes no gramado do Couto Pereira
Há 13 anos - 14/08/2011 17:11
Na tarde deste domingo de Dia dos Pais, data em que o Couto Pereira completa seu jogo de número mil em partidas oficiais, o ídolo Dirceu Krüger relembra momentos marcantes no estádio, afinal, o “Flecha-Loira”, com sua história de eterna cumplicidade com o Coritiba, foi o treinador que mais atuou no comando alviverde. São lembranças que fazem parte dessa história gloriosa.
Dirceu Krüger comandou o time coxa-branca pela primeira vez no Couto em 1981, quando Roberto Belangero saiu do clube. Na estreia, um resultado ruim diante do Pinheiros, com revés por 2x1. Mas já na partida seguinte a primeira vitória, sobre o União Bandeirantes, por 2x0.
Durante esse tempo, Krüger ficou conhecido por assumir a equipe em momentos de dificuldade e conquistou um bom desempenho, com 58 vitórias, 27 empates e apenas 17 derrotas. A sua despedida como técnico aconteceu no Paranaense de 1997, dia 06 de junho, com vitória por 1x0 sobre o Apucarana.
Mas antes de parar, o Flecha Loira, apelido que trazia de seus tempos de atleta do Coxa, colecionou momentos memoráveis:
Brasileiro de 1984 - Coritiba 2x1 Fortaleza – 25 de abril de 1984
A vitória diante dos cearenses colocou o Coxa na disputa entre os oito melhores times do Brasil. “Entrei no lugar do Dudu no comando da equipe e lembro que já estávamos desacreditados. Lembro que pela diferença de um gol levamos a vantagem de disputar em nossa casa uma vaga contra o Fortaleza para a fase final. Lembro que na reta decisiva o time cresceu e eu contei muito com a ajuda do Odivonsir Frega, na época preparador físico, na parte motivacional da equipe”.
Brasileiro de 1985 - Coritiba 0x0 Goiás – 10 de fevereiro de 1985
Foi de responsabilidade de Dirceu Krüger comandar a equipe alviverde na transição de Dino Sani para a chegada de Ênio Andrade. “Quando o Dino chegou, ele tinha uma proposta de fora e disse que se ela desse certo, poderia sair. O Clube aceitou e acabei comandando a equipe nessa partida contra o Goiás, preparando para a chegada do Ênio. Ele era realmente diferenciado e conduziu a equipe de forma excepcional até a conquista”
A fé do Couto longe de casa
Brasileiro de 1995 - Ceará 0x2 Coritiba – 19 de novembro de 1995
Entre tantas histórias, Krüger relembrou uma passagem bem longe de Curitiba que ficou marcada pela força do Alto da Glória. Em 1995 o Coritiba encarava o Ceará na última rodada, em Fortaleza, e precisava além da vitória, torcer para o Remo não vencer o Mogi em Belém, sendo que o time paulista estaria com vários desfalques. “No treino de um dia antes do jogo fomos treinar em um campo em Fortaleza. Logo que acabamos os trabalhos, saindo do campo, vi uma Igreja chamada Perpétuo Socorro em frente ao local de treinamento. Na hora tive uma sensação muito diferente e entendi aquilo como um sinal. Demorei a dormir com aquilo na cabeça”, conta Krüger.
“Pelas circunstâncias daquele momento nosso time estava desacreditado e eu falei no vestiário a todos. Por favor, vamos fazer a nossa parte. Temos que vencer esse jogo, fazer a nossa parte, para depois não lamentarmos. Existia um algo a mais naquele dia”.
A frente do estádio Couto Pereira está uma das mais tradicionais igrejas de Curitiba. A Nossa Senhora do Perpétuo Socorro faz também parte da cultura curitibana e arrasta multidões, em especial todas as quartas-feiras, dia da tradicional novena.
Técnico que mais comandou no Alto da Glória
Krüger dirigiu o time alviverde por 102 vezes no gramado do Couto Pereira
Na tarde deste domingo de Dia dos Pais, data em que o Couto Pereira completa seu jogo de número mil em partidas oficiais, o ídolo Dirceu Krüger relembra momentos marcantes no estádio, afinal, o “Flecha-Loira”, com sua história de eterna cumplicidade com o Coritiba, foi o treinador que mais atuou no comando alviverde. São lembranças que fazem parte dessa história gloriosa.
Dirceu Krüger comandou o time coxa-branca pela primeira vez no Couto em 1981, quando Roberto Belangero saiu do clube. Na estreia, um resultado ruim diante do Pinheiros, com revés por 2x1. Mas já na partida seguinte a primeira vitória, sobre o União Bandeirantes, por 2x0.
Durante esse tempo, Krüger ficou conhecido por assumir a equipe em momentos de dificuldade e conquistou um bom desempenho, com 58 vitórias, 27 empates e apenas 17 derrotas. A sua despedida como técnico aconteceu no Paranaense de 1997, dia 06 de junho, com vitória por 1x0 sobre o Apucarana.
Mas antes de parar, o Flecha Loira, apelido que trazia de seus tempos de atleta do Coxa, colecionou momentos memoráveis:
Brasileiro de 1984 - Coritiba 2x1 Fortaleza – 25 de abril de 1984
A vitória diante dos cearenses colocou o Coxa na disputa entre os oito melhores times do Brasil. “Entrei no lugar do Dudu no comando da equipe e lembro que já estávamos desacreditados. Lembro que pela diferença de um gol levamos a vantagem de disputar em nossa casa uma vaga contra o Fortaleza para a fase final. Lembro que na reta decisiva o time cresceu e eu contei muito com a ajuda do Odivonsir Frega, na época preparador físico, na parte motivacional da equipe”.
Brasileiro de 1985 - Coritiba 0x0 Goiás – 10 de fevereiro de 1985
Foi de responsabilidade de Dirceu Krüger comandar a equipe alviverde na transição de Dino Sani para a chegada de Ênio Andrade. “Quando o Dino chegou, ele tinha uma proposta de fora e disse que se ela desse certo, poderia sair. O Clube aceitou e acabei comandando a equipe nessa partida contra o Goiás, preparando para a chegada do Ênio. Ele era realmente diferenciado e conduziu a equipe de forma excepcional até a conquista”
A fé do Couto longe de casa
Brasileiro de 1995 - Ceará 0x2 Coritiba – 19 de novembro de 1995
Entre tantas histórias, Krüger relembrou uma passagem bem longe de Curitiba que ficou marcada pela força do Alto da Glória. Em 1995 o Coritiba encarava o Ceará na última rodada, em Fortaleza, e precisava além da vitória, torcer para o Remo não vencer o Mogi em Belém, sendo que o time paulista estaria com vários desfalques. “No treino de um dia antes do jogo fomos treinar em um campo em Fortaleza. Logo que acabamos os trabalhos, saindo do campo, vi uma Igreja chamada Perpétuo Socorro em frente ao local de treinamento. Na hora tive uma sensação muito diferente e entendi aquilo como um sinal. Demorei a dormir com aquilo na cabeça”, conta Krüger.
“Pelas circunstâncias daquele momento nosso time estava desacreditado e eu falei no vestiário a todos. Por favor, vamos fazer a nossa parte. Temos que vencer esse jogo, fazer a nossa parte, para depois não lamentarmos. Existia um algo a mais naquele dia”.
A frente do estádio Couto Pereira está uma das mais tradicionais igrejas de Curitiba. A Nossa Senhora do Perpétuo Socorro faz também parte da cultura curitibana e arrasta multidões, em especial todas as quartas-feiras, dia da tradicional novena.